ÁRVORE FRUTIFERA DÁ PÉ E ALIMENTA


Em artigo postado em fevereiro de 2009 sob o título “ARVORE DA PÉ” além de listar os benefícios da arborização listei 10 espécies de árvores bastante comuns entre nós, bem como suas origens nome científico e a respectiva foto de cada uma.
Quando o tema é arborização de praças e ruas também devemos considerar a seguinte questão: porque não arborizar com árvores frutíferas? Além dos benefícios ambientais que as árvores proporcionam, também estaremos propiciando a presença junto a nós de frutas frescas, naturais e gratuitas que podem acrescentar um acréscimo alimentício àquelas famílias mais carentes.
Como fiz no primeiro artigo sobre o tema vou enumerar algumas plantas frutíferas, com informações para seu plantio.
Deve-se salientar que não é recomendado o plantio de arvores frutíferas de grande porte em áreas urbanas, muitas menos aquelas que produzem frutos grandes que ameaçam a segurança da população e veículos como mangueiras, jaqueiras e coqueiros
AMORA-PRETA

Planta arbustiva, de porte ereto, semi-ereto ou rasteiro, pertencente à família Rosaceae
Plantio: deve ser realizado, de preferência, nos meses mais frios do ano. Podem ser usadas estacas de raiz (10 a 15cm de comprimentos e diâmetros de um lápis) ou mudas produzidas em viveiros,
ACEROLA

A acerola ou cereja-das-antilhas pertence à família Malpighiaceae. Originária das Antilhas, América Central e América do Sul é uma planta rústica, desenvolvendo-se bem em clima tropical e subtropical
Clima e solo: a temperatura ideal está entre 25 e 27ºC, a planta resiste a geadas leves. Necessita precipitação entre 1.200 e 1.800mm bem distribuídos. É pouco exigente quanto ao tipo de solo, mas prefere os bem drenados e não infestados por nematóides.
Colheita: de setembro a março; colheita manual diária ou em dias alternados.
Plantio: pode ser realizado durante o ano todo, mas deve-se dar preferência ao início da estação chuvosa. As mudas devem ter 30cm de altura.
AMEIXA

A ameixa Prunus salicina Lindl. é comumente referida como japonesa, lembrando a sua origem. Frutífera arbórea de clima temperado, de folhas caducas, da família Rosaceae, requer o uso de variedades pouco exigentes de frio, especialmente selecionadas às condições climáticas locais. Em São Paulo e nas regiões de ecologia similar dos Estados vizinhos, é uma das frutíferas de maior difusão nos últimos anos, graças, principalmente, ao plantio de variedades selecionadas no Instituto Agronômico.
Plantio: utilizar mudas enxertadas em pessegueiros de sementes, de preferência do cultivar Okinawa, resistente ao nematóide de galhas. Mudas de raízes nuas: plantio em julho e agosto; em recipientes: em qualquer época, de preferência na estação das águas.
Colheita: setembro a fevereiro, conforme o cultivar e região
CAQUI

Frutífera da família Ebenaceae de origem asiática, cujas folhas caem no outono-inverno. Suas plantas são arbóreas, rústicas, produtivas e de alta capacidade de adaptação climática. Em agosto, as plantas brotam e florescem abundantemente.
Época de plantio: junho a julho.
TANGERINA

Os citros são plantas perenes, com 4 a 6m de altura, da família Rutaceae, nativas do Sudeste Asiático, vegetam e produzem satisfatoriamente em regiões com as mais variadas condições de clima e solo.
Época de plantio: períodos das chuvas ou fora deste, com irrigação.
Colheita de tangerinas e tangor: março a julho – Cravo, Poncã e Mexerica; julho a outubro
ANOMA

Da família Annonaceae, as anonas pertencem a diversas espécies, e as de interesse maior para São Paulo são as seguintes: (a) Annona squamosa L., fruta-do-conde: introduzida no Brasil (Bahia), em 1926, pelo Conde de Miranda e conhecida por esse nome em São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro; no Nordeste e Planalto Central, é chamada de Pinha. É uma árvore de pequeno porte (4 a 5m de altura), com folhas de 6 a 7cm de comprimento, flores amarelo-esverdeadas, isoladas ou em cachos de 2 a 4.
Clima e solo: adaptam-se bem aos diversos climas, principalmente atemóia; entretanto, não toleram geada nem temperaturas muito baixas, notadamente, as plantas jovens e as adultas em fase de florescimento e maturação dos frutos. Preferem inverno seco e precipitação bem distribuída no período vegetativo. As temperaturas médias mais convenientes variam de 10 a 20ºC (mínimas) a 22 a 28ºC (máximas). O solo deve ser profundo, bem drenado e, preferivelmente, de textura leve, suprido de matéria orgânica.

JABUTICABEIRA

Myrcia cauliflora Berg
Origem nativa na Mata Atlântica.
A jabuticabeira é uma árvore de clima tropical ou subtropical úmido.
Não suporta seca prolongada nem geadas

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