Prof Stephen Hawking, um dos cientistas mais proeminentes da
Grã-Bretanha, disse que os esforços para criar máquinas pensantes representam
uma ameaça para a nossa própria existência.
Ele disse à BBC: "O desenvolvimento da inteligência
artificial completa pode significar o fim da raça humana”.
Sua advertência veio em resposta a uma pergunta sobre uma
reformulação da tecnologia que ele usa para se comunicar, o que envolve uma
forma básica de Inteligência Artificial (IA).
Prof Hawking diz que as formas primitivas de inteligência
artificial desenvolvidos até agora já provaram ser muito útil, mas teme as
conseqüências da criação de algo que pode igualar ou superar os seres humanos.
“Esse algo iria decolar por conta própria e re planejar-se a
uma velocidade cada vez maior”. Diz ele: “os seres humanos que estão limitados
pela evolução biológica lenta não poderiam competir com a IA e seriam substituídos”.
Outros cientistas são menos pessimistas.
Rollo Carpenter, criador do Cleverbot afirma: “acredito que
o ser humano vai permanecer no comando da tecnologia por um longo tempo e
aproveitará o potencial dela para resolverem muitos dos problemas do mundo”.
Cleverbot é um chatterbot que aprende como imitar conversas
humanas através de conversas com os próprios humanos. Em sua primeira década de
existência após ter sido criado em 1988, Cleverbot teve milhares de diálogos
com seu criador e associados. Desde que foi lançado na Internet em 1997, o número
acumulado de conversas que o Cleverbot teve supera 20 milhões.
Chatterbot é um
programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação com as
pessoas. O objetivo é responder as perguntas de tal forma que as pessoas tenham
a impressão de estar conversando com outra pessoa e não com um programa de
computador. Após o envio de perguntas em linguagem natural, o programa consulta
uma base de conhecimento e em seguida fornece uma resposta que tenta imitar o
comportamento humano.
Mr Carpenter diz que estamos muito longe de ter o poder de
desenvolver os algoritmos necessários para alcançar a inteligência artificial
completa, mas acredita que ela virá nas próximas décadas.
“Nós não podemos saber o que vai acontecer se uma máquina
for superior a nossa própria inteligência, por isso não sabemos se seremos
ajudados por ela, ignorados ou mesmo destruídos”.
Professor Hawking não está sozinho em temer pelo futuro.
No curto prazo há preocupações de que as máquinas
inteligentes, capazes de tarefas empresariais feitas por seres humanos até
agora irá rapidamente destruir milhões de empregos.
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