Os ursos polares são os maiores carnívoros da categoria
terrestre e também são os maiores ursos de todos que temos na natureza. Sua
formação morfológica é adaptada para que tais animais sobrevivam apenas em
locais com baixa temperatura, para que se movam sobre o gelo, a água e a neve
nessas condições também. Eles também possuem a foca como principal fonte de
alimento.
O peso médio de um urso polar é de 300 a 800 quilos para o
macho e de 150 a 300 quilos para a fêmea. Eles podem crescer até 2 metros e
meio no caso dos machos e no máximo 2 metros para as fêmeas. Estas quando
entram em estado de gestação, permanecem por até 265 dias, o que é considerada
uma gestação bem longa para o reino animal. Quando vivem sob condições ideais
podem alcançar os 30 anos de idade.
O gelo marinho, fundamental para a sobrevivência dos ursos
polares, está desaparecendo em todas as regiões do Ártico.
Na lista vermelha da União Internacional para a Conservação
da Natureza (UICN), ursus maritimus, estão classificados entre as espécies
vulneráveis. Os especialistas estimam que existem atualmente 26.000 deles em 19
regiões do Ártico, desde o Canadá até a Sibéria.
Esta ameaça de extinção passou a existir a partir de 2005 quando,
através de pesquisas feitas, verificou-se uma redução de 30% da população dos animais em apenas 45 anos, o
que é equivalente a três gerações da espécie. Isso aconteceu logo quando houve
uma redução da área total onde eles viviam.
Uma equipe de investigadores do Centro de Ciência Polar, da
Universidade de Washington e do Instituto de Recursos Naturais da Groenlândia,
descobriu que as massas de gelo flutuante que cobrem boa parte de seu habitat
estão desaparecendo em todas elas.
Os especialistas advertem que o impacto das mudanças
climáticas é muito grande entre as populações destes animais, constituindo sua
maior ameaça. Conforme aumentam as temperaturas o gelo derrete antes, na
primavera e se forma cada vez mais tarde, no meio do outono. As medições realizadas
por satélites mostram que desde 1979 o tempo em que as águas permanecem
cobertas de gelo, no território dos ursos se reduz a um ritmo de 7 a 19 dias
por década. Além disso, eles concluíram que estas regiões do mundo estão se
aquecendo mais e mais rapidamente que o restante do planeta.
O fenômeno os obriga a dispersar-se cada vez mais para
encontrar “terra firme” e complica sua saúde e sobrevivência. A UICN estima que
em meados do século seu número se reduzirá a uma terça parte do atual.
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