Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas 1 |
04/05/2017
O SGDC-1 (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas 1) é um satélite de comunicação geoestacionário brasileiro que está sendo construído pela Thales Alenia Space, ele será colocado na posição orbital de 75 graus de longitude oeste e será operado pela Telebrás. O satélite será baseado na plataforma Spacebus-4000 e sua expectativa de vida útil será de 15 anos.
O SGDC-1 (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas 1) é um satélite de comunicação geoestacionário brasileiro que está sendo construído pela Thales Alenia Space, ele será colocado na posição orbital de 75 graus de longitude oeste e será operado pela Telebrás. O satélite será baseado na plataforma Spacebus-4000 e sua expectativa de vida útil será de 15 anos.
O SGDC-1 vai trazer mais segurança para as comunicações
estratégicas do governo e às comunicações militares, pois seu controle será realizado
no Brasil em estações localizadas em áreas militares, sob a coordenação da
Telebrás e do Ministério da Defesa.
A aquisição de um satélite próprio para as comunicações
civis e militares foi tomada em 2013 pela presidente ilma após o escândalo das
escutas de celulares pela CIA é uma decisão estratégica e necessária para
garantir a soberania do país. Atualmente, os satélites que prestam serviço no
Brasil, ou são controlados por estações que estão fora do país ou possuem o
controle de atitude nas mãos de empresas com capital estrangeiro. Em qualquer
dos casos há prováveis riscos de acontecer interrupções nos serviços em uma
situação de conflito internacional ou decorrente de outros interesses políticos
ou econômicos.
A Visiona é a empresa responsável pela integração do sistema
SGDC. Ele vai aumentar a oferta de acesso à banda larga nas regiões mais
remotas do Brasil, através do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e
garantir a soberania do Brasil nas comunicações das Forças Armadas.
A construção do satélite é estratégica para garantir a
soberania do Brasil nas comunicações governamentais e também vai assegurar o
fornecimento de internet banda larga aos municípios distantes e isolados dos
grandes centros do país, aonde não chega à rede terrestre de fibra óptica. Atualmente,
existem mais de dois mil municípios brasileiros com difíceis condições ao
acesso para a rede de fibra ótica terrestre.
O satélite estáva previsto para ser lançado em março de 2017, mas foi lançado hoje 04/05/2017 por meio de um veiculo Ariane 5 da empresa francesa Arianeespace, a partir do Centro Espacial de Kourou na Guiana Francesa. Devendo entrar
em operação no segundo semestre de 2017.
O governo inaugurou o
centro de controle principal em Brasília e operadores foram treinados na França
para manejar o equipamento. Os investimentos voltados
para o centro de controle foram feitos visando o lançamento futuro de outros
satélites. Uma estação auxiliar, semelhante à da capital, está no Rio de
Janeiro e servirá como um meio de reserva de segurança do controle do SGDC-1.
O satélite cobrirá todo o Brasil e ficará em órbita a 36 mil
quilômetros da Terra, pesando 5,8 toneladas. Capaz de transmitir 54 gigabits
por segundo, o artefato viabilizará que uma banda larga de qualidade sirva todos
os municípios do país. A comunicação, mesmo nas regiões mais isoladas, será facilitada
e possibilitará que a aquisição integre o povo brasileiro e gere maior acesso à
informação. “Nós vamos levar cidadania às comunidades mais isoladas”, declarou
Francisco Ziober, presidente da Telebras, à Assessoria de Comunicação do Ministério
da Defesa.
O satélite também permitira aumentar em 2,4 vezes a capacidade das comunicações militares.
O projeto do governo Dilma era a construção de mais 2 outros satélites até 2020, os SGDC 2 E 3, não se tem ainda uma posição do novo governo se o plano para os outros satélites será mantido.
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