ÁRVORES CENTENÁRIAS DE SÃO PAULO

Quando avistamos fragmentos de Mata Atlântica em São Paulo tendemos a achar que aquela exuberância de folhas  e formas de nossa biodiversidade é uma floresta original preservada, que chegou aos dias atuais praticamente intocada. Na verdade, isso é quase sempre uma ilusão. Quase todas as matas próximas ou dentro do município de São Paulo são apenas “sombras” da riqueza e porte de um passado já distante – podendo ser chamadas de secundárias ou capoeiras.
O termo “floresta virgem” era designado para aquelas matas que nunca tinham sofrido a ação do machado ou fogo -  e que possuiam ainda madeiras nobres, ditas de “lei”. Hoje, depois de séculos de colonização predatória, trechos de Mata Atlântica assim desapareceram. O que sobrou foram principalmente alguns pequenos pedaços com árvores da época primitiva, centenárias muitas vezes, e dão uma boa idéia do que perdemos.
Esses testemunhos ainda podem ser observados em alguns lugares da região metropolitana de São Paulo (principalmente na Serra da Cantareira e do Mar) e até na região central, como no Parque Trianon, trecho entre a Av.Paulista e Al. Casa Branca. Abaixo, alguns exemplos.
Hoje ela vive esquecida, espremida em meio a um casário da periferia. Disputa espaço com outras mais jovens e, recentemente, passou pela humilhação de ter um galho amputado para não danificar fios de energia elétrica. Mas nem sempre foi assim. A chamada “figueira das lágrimas” (Ficus organensis), a árvore mais antiga de que se tem notícia em São Paulo, situada no bairro do Sacomã, teve um passado de fama. Registros históricos revelam que, no século XIX, quem viajava em lombo de mula rumo a Santos parava ali para se despedir dos parentes e amigos, em rituais que costumavam acabar em choradeira. Teria sido essa a origem do apelido, que depois batizou também a principal estrada da região.
A primeira citação a esse monumento natural consta nos registros de um viajante português de 1861. É provável, contudo, que a planta seja mais antiga. Há menções de que, em 1822, dom Pedro I passou por debaixo de sua sombra a caminho da proclamação da independência. A prova fotográfica da longevidade é de 1910 e foi garimpada em arquivos históricos pelo ambientalista Ricardo Cardim. Mestrando em botânica na Universidade de São Paulo, ele começou o levantamento de espécies seculares da capital em 2008. “O trabalho abre caminho para projetos de preservação”, afirma.

Açoita-cavalo (Luehea divaricata) na Praça Cel. Fernandes, na Luz (centro); centenária, a árvore é natural de São Paulo.
Figueira (Ficus organensis) das lágrimas, no Sacomã, zona sul da capital paulista; a árvore tem mais de 200 anos e é uma das mais antigas da capital.
Gatambu Centenário na Serra da Cantareira.

O Patriarca Parque Estadual de Vassununga - Santa Rita do Passa Quatro, SP Jequitibá rosa de 40 metros de altura.
Em um dos seis setores do Parque encontra-se o Bosque dos Jequitibás centenários, onde seu morador mais ilustre é o jequitibá-rosa de 40 metros de altura conhecido como “O Patriarca”. Não sei, mas talvez esse jequitibá-rosa seja o ser vivo mais antigo do Brasil. Como o metodo mais simples para se saber a idade de uma arvoré é feito com a contagem dos anéis e a aplicação desse método só é possível após sua morte, não se sabe precisamente qual é sua idade.
Árvores centenárias na Praça de Luz, no Centro da capital paulista.

Crise econômica e ecológica: os mitos demográficos.


Demografia, somente tolices foram pronunciadas em seu nome...

“A humanidade tem uma natalidade desenfreada.”MITO, pois há várias décadas as taxas de natalidade diminuem consideravelmente e em todos os lugares, em razão do que se convencionou chamar de “transição demográfica”, período durante o qual a população apresenta diminuição da natalidade e da mortalidade, antes muito elevadas.

“Devemos temer uma verdadeira explosão demográfica.”MITO. Podemos nos acalmar: a bomba não vai estourar. O maior fenômeno do século XXI não será o crescimento rápido da população, mas sim seu envelhecimento.

“Viveremos em um planeta esmagado pela superpopulação." MITO novamente, pois a concentração humana em pequenos territórios, induzida pela urbanização, leva ao despovoamento de outras regiões.

“Os fluxos migratórios Sul-Norte vão nos submergir.”MITO. É ignorar que as novas lógicas migratórias engendram mobilidades em todos os sentidos, entre as quais importantes migrações Sul-Sul.

O século XX foi testemunha de uma evolução sem precedente: o povoamento da terra quadruplicou (de 1,6 bilhão em 1900 para 6,1 bilhões em 2000). Esse crescimento resulta da junção de quatro fenômenos. Desde o fim do século XVIII, certos países do hemisfério Norte começavam a apresentar uma queda da mortalidade (infantil, infantojuvenil e materna) que, no século XIX e depois no XX, espalhou-se nos países do Sul (na Índia, por exemplo, a partir dos anos 1920). As razões: avanços da medicina e da farmacêutica, difusão de comportamentos higiênicos e progresso técnico-agrícola que permitiu uma alimentação mais regular e variada. Em dois séculos, a porcentagem de recém-nascidos mortos antes de completar 1 ano de vida diminuiu 80% “em média” no mundo, mas ela foi dividida por cinquenta nos países mais desenvolvidos. A mortalidade de crianças e de adolescentes diminuiu de maneira ainda mais pronunciada, assim como a mortalidade materna, que trouxe como resultado uma mudança no equilíbrio entre os sexos: o sexo dito “fraco” se tornou demograficamente o mais forte – o que nunca tinha acontecido na história da humanidade.

Além disso, as pessoas idosas vivem mais tempo, em decorrência da melhora, desde os anos 1970, da medicina e das infraestruturas sanitárias. A mecanização de algumas atividades trouxe, entre outros benefícios, melhores condições de trabalho, contribuindo para aumentar a expectativa de vida, que quase dobrou em um século (de 37 anos em 1900 para 69 anos em 2010).

A baixa histórica da fecundidade provocou uma desaceleração demográfica clara: a taxa anual média de crescimento passou de uma máxima histórica de mais de 2% no final dos anos 1960 (muitos países se encontravam então em plena transição demográfica) para 1,2% em 2010. Em cinquenta anos, a população mundial aumentou 142%: de 2,5 bilhões em 1950 para 6,1 bilhões em 2000. Segundo a projeção média da ONU, a população deverá se elevar a 9,1 bilhões em 2050. Isso significa, no entanto, falar em excesso? Se esses 9,1 bilhões emigrassem para os Estados Unidos, deixando todo o resto da Terra deserto, a densidade dos Estados Unidos seria ainda inferior àquela da região de Île-de-France atualmente...

Envelhecimento inédito

O envelhecimento será o fenômeno inédito do século XXI. Ele poderá ser medido seja pelo aumento da proporção de pessoas idosas (5,2% em 1950, 7,6% em 2010 e 16,2% em 2050, segundo as previsões da ONU), seja pela evolução da idade mediana (24 anos em 1950, 29 anos em 2010 e cerca de 38 anos em 2050).

Por um lado, o aumento da expectativa de vida amplia o círculo da terceira idade. Por outro, a diminuição da fecundidade reduz o efetivo de jovens; seus efeitos são particularmente importantes nos países em fase de “inverno demográfico”, nos quais a fecundidade está há várias décadas claramente abaixo do nível de renovação das gerações (cerca de 2,1 filhos por mulher em média). No caso desses países, somente uma promoção considerável da fecundidade (e não muito tardia, pois o número de mulheres em idade de procriar diminui sensivelmente) ou dos aportes migratórios de populações jovens e fecundas poderia permitir a manutenção do nível necessário para uma simples renovação das gerações.

Avalia-se o envelhecimento da população medindo a parte crescente das pessoas idosas em relação à população total. Mas é igualmente necessário medir o aumento do número absoluto de pessoas idosas de mais de 65 anos – o que chamamos de “gerontocrescimento”: 130 milhões em 1950, 417 milhões em 2000, podendo atingir 1,486 bilhão em 2050. Essa distinção entre envelhecimento e “gerontocrescimento” permite capturar as evoluções mais contrastadas, de acordo com o país. Em certos casos, esses dois fenômenos não evoluem de maneira idêntica, sob o efeito, por exemplo, de um sistema migratório atrativo para populações jovens e repulsivo para as populações idosas.

Urbanização

A urbanização aparece como um fenômeno importante, posto que em 2008, segundo os números das Nações Unidas (discutidos por modalidades, mas não no geral), os habitantes das cidades ultrapassaram em número a população rural pela primeira vez. Este é o grande paradoxo do século XXI: nunca a população mundial foi tão numerosa e nunca foi tão concentrada em espaços tão reduzidos: o mundo se “metropoliza” inexoravelmente sob o efeito de uma espécie de motor em três tempos.

O primeiro tem a ver com a predominância do setor terciário nos espaços urbanos mais populosos, que atraem uma população ativa disponível em razão do crescimento da produtividade agrícola. O segundo vem do desejo dos lares de ter um amplo leque de possibilidades de emprego, em um contexto de diversidade crescente de atividades, de mobilidade profissional desejada ou imposta, ou de pobreza no mundo rural. Enfim, as metrópoles são os territórios mais adequados à implantação de um “espaço-mundo”, facilitando muito as conexões. Além disso, elas dispõem de uma atratividade ligada a seu poder político, o qual depende de seu status institucional (capital regional, nacional, sede de instituições públicas internacionais), e às filiais estrangeiras de firmas transnacionais que se localizam principalmente nas grandes cidades.

A intensidade da concentração urbana difere muito entre diversos países: na Índia, 29% dos habitantes vivem em cidades, 33% no Congo, 73% na Alemanha e 79% nos Estados Unidos. Os fatores de explicação são muito variáveis. A alta taxa brasileira se explica principalmente pela herança da colonização, que fundou cidades encarregadas de assegurar o controle político e econômico do território e de centralizar a exclusividade dos intercâmbios com a metrópole portuguesa. A pequena taxa chinesa se deve em boa parte ao regime comunista, que durante muito tempo fixou seus trabalhadores rurais; nesse contexto, Pequim, com seus 12 milhões de habitantes, é uma capital pouco populosa em relação à importância demográfica do país. Em outros países, os conflitos desenraizaram as populações rurais, acentuando o peso demográfico de cidades como Bogotá, Amã, Calcutá ou Kinshasa.

Transições demográficas em curso nos diferentes países do Sul, “inverno demográfico” em certos países do Norte, envelhecimento da população, urbanização sem precedentes: eis o que desenha uma paisagem demográfica inédita. Soma-se a questão das circulações migratórias: 214 milhões de pessoas residem de modo permanente em um país diferente daquele em que nasceram – um número que não inclui nem refugiados nem deslocados.
Portanto ao analisar as questões demográficas devemos desconfiar de muitas informações catastrofistas que tentam jogar no crescimento demográfico a responsabilidade pela fome, desmatamento, problemas climáticos, escassez de água, etc. Eles estão tentando ocultar as verdadeiras razões desses problemas que são econômicas, conseqüências de um capitalismo irresponsável. Neste sim reside a raiz de todos os males.

Os dados sobre demografia foram retirados do artigo Mitos da População Mundial de Gerard-François Dumont publicados na revista Le Monde Diplomatique n.48, Julho 2011


Água e desmatamento: o caso da Floresta da Tijuca


Já no século XIX, havia a clara consciência da importância de preservação das matas para o equilíbrio climático e a manutenção dos mananciais de água potável.

Nas áreas da Mata Atlântica no litoral sudeste brasileiro, o desmatamento vem reduzindo mananciais, extinguindo nascentes e cursos d’água, a exemplo do que ocorreu no Rio de Janeiro no século XIX.
Na primeira metade dos anos 1800, a cidade sofreu os efeitos de intensas e sucessivas secas. O desmatamento nas encostas dos morros que circundavam a Rio para o plantio de café, afetou as nascentes dos rios que abasteciam a população carioca.
Preocupado, D. Pedro II mandou replantar, em 1861, o maciço onde hoje se exibe a Floresta da Tijuca, devolvendo ao solo a proteção vegetal e restabelecendo os cursos d”água. Este foi o primeiro exemplo, na América Latina, de reconstituição de cobertura vegetal com espécies nativas.
O reflorestamento foi comandado pelo Major |Gomes Archer, com a ajuda inicial de seis escravos e, posteriormente, 22 trabalhadores assalariados, plantando 100 mil mudas em 13 anos. O segundo administrador da Floresta da Tijuca, Barão Gastão d’Escragnolle continuou o replantio de 1874 a 1888, acrescentando mais 30 mil novas mudas. A partir daí não houve mais falta de água na cidade.
Seu falecimento ocorreu nesta capital, no ano de 1888, tendo concorrido para apressá-lo o fato de haver tomado parte, juntamente com os bombeiros, na extinção de um incêndio que se manifestara num trecho da Floresta. Sacrificou, desse modo, a saúde já abalada, demonstrando, com essa atitude, o seu profundo apego à Floresta.

ERA DO HIPERCONSUMO LEVARÁ PLANETA À EXAUSTÃO

Se a expansão dos chamados emergentes continuar, e a renda per capita atingir os quase 38 mil dólares dos norteamericanos, o PIB global teria que sair dos US$ 70 trilhões para o patamar de US$ 420 trilhões. O custo para o mundo seria multiplicado por seis, com todas as conseqüências imagináveis. O atual padrão de consumo no planeta quer levar as compras à eternidade, mesmo sabendo com antecedência, que esta marcha pode ser a dos zumbis, fantasmas que vagam pela noite morta, quando o Planeta não suportar mais o peso do modelo. O artigo é de Najar Tubino.
Carta Maior


Fantasmas que vagam pela noite morta (crença afro-brasileira)
É uma visão futurista. Milhões de zumbis vagando pelo planeta, a procura de suas mercadorias e marcas preferidas. A temperatura já subiu mais de 1 grau, estamos chegando no ano 2050. A população beira os 9 bilhões. O último bilhão todo integrado à classe média, inclui brasileiros, chineses, indianos, indonésios, africanos. Talvez isso aconteça em 2030, se considerarmos a visão dos executivos de empresas globais como Coca-cola ou McDonald’s. Mesmo o gigante financeiro Goldman Sachs, prevê que mais de 600 milhões de pessoas dos chamados países emergentes atingirão a classe média nos próximos 20 anos. Aliás, a China será a maior economia do mundo com PIB de 70 trilhões de dólares, seguida pelos Estados Unidos, com 40 trilhões, depois a Índia, seguida pelos cinco maiores europeus juntos, e em 5º lugar, o Brasil.
A preocupação de muitos estudiosos, pesquisadores e cientistas é sobre o impacto deste crescimento nas condições já degradas de Planeta. Mas essa não é a realidade da elite econômica deste mesmo Planeta. O que pensam os 1.011 bilionários da lista da Forbes, de 2010, encabeçada pelo mexicano Carlos Slim, dono da telefonia na América Latina (276 milhões de clientes), mas com negócios em petróleo, imobiliárias, turismo, resumindo: representa 40% da Bolsa de Valores do México, país com 112 milhões de habitantes, 50% na linha de pobreza. Certamente, em como manter o crescimento econômico indefinidamente, como pregam os clássicos da economia ortodoxa. Crescimento ao infinito, para um planeta fisicamente finito.

Número de milionários aumenta
As pesquisas divergem em detalhes, mas todas realizadas sobre a divisão da riqueza no mundo, apontam para menos de l% da população com 40% dos ativos. O estudo da Boston Consulting Group, de Nova York, registrou em 2010 de US$121,8 trilhões em ativos globais sob gestão, um crescimento de 8%, na comparação com o ano anterior. O número de famílias estava em 12,5 milhões, com um aumento liderado por Cingapura, uma ilha com 5 milhões de habitantes, mas o maior percentual de milionários do mundo. Seguida por Suíça, Qatar e Arábia Saudita, que registra o maior número de arquimilionários - possuem mais de 100 milhões de dólares investidos.
A definição de milionários na pesquisa envolveu 62 países, de pessoas com mais de 1 milhão de dólares, fora o patrimônio, investido em algum mercado. São 120 empresas globais administrando os investimentos dos milionários. Com um detalhe importante: US$7,8 trilhões investidos fora do país de origem. Quase a mesma cifra que está depositada nos bancos da Praça de Genebra(Suíça), que é de US$6,8 trilhões. Apesar da fama, a Suíça detém apenas 23% do mercado de fortunas “offshore”(fora de origem), no mundo.
Mais um número que auxilia na compreensão dos caminhos impostos ao Planeta nas últimas décadas, desde os chamados “30 gloriosos”, período entre 1950-1980, de grande crescimento econômico e riqueza na Europa e Estados Unidos. Trata-se de um levantamento realizado por Simon Johnson, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internaciona(FMI). Entre os anos 2000-2008, algumas pessoas no comando das 14 principais instituições financeiras do mundo, receberam em dinheiro (salário, bonificações e valor das ações vendidas) em torno de US$2,6 bilhões. Desse total US$2 bilhões foram recebidos pelas 5 mais bem pagas e também foram as peças principais na criação das estruturas de ativos de alto risco que levaram o sistema à beira do abismo. São elas: Sandy Weil, desenvolveu o Citigroup, que implodiu logo após sua saída; Hank Paulson, expandiu o Goldman Sachs, fez lobby para garantir mais alavancagem dos bancos, depois virou Secretário do Tesouro e ajudou a salvar os bancos; Angelo Mozilo, desenvolveu a Country Wide, peça central na concessão irresponsável de hipotecas; Dick Fuld, comandou o Lehman Brothers até a falência e Jimmy Cayune, comandou o Bear Stearns até a falência.
Os prejuízos públicos em comparação aos ganhos deles, ressalta Simon Johnson, foram gigantescos: 8 milhões de empregos nos Estados Unidos e cerca de US$ 6 trilhões, contando apenas o aumento das dívidas do governo federal americano.

Era do hiperconsumo
Esse modelo, agora, implantado nos países emergentes, já proporcionou uma nova vida para 447 mil milionários na China. Ou 126 mil famílias com disponibilidade de investir mais de 1 milhão de dólares na Índia. A classe média indiana será formada por 583 milhões de pessoas até 2030. Cerca de quase outro 500 milhões continuarão na linha da pobreza, conforme pesquisa do Banco Mundial – seria o terceiro maior país em termos populacionais, porém os números não traduzem a expressão do capitalismo desregulado, atualmente em voga na economia mundial. O que expressa um novo sentido às massas, segundo a visão do filósofo francês, Gilles Lipovetsky, um estudioso do consumismo, é a vontade de comprar, o “acesso democrático às marcas globais”
- A felicidade é o valor central, o grande ideal celebrado sem tréguas pela civilização consumista. Cada vez mais mercado, cada vez mais estimulações, viver melhor, cada vez mais indivíduo, cada vez mais exigência de felicidade”.
Vivemos a era do hiperconsumo, o reinado da mercadoria efêmera, o ápice do hedonismo, a vontade individual de viver, sem horizontes. Tudo isso multiplicado por cada membro da família, como a época é de “cada um com seus objetos”. Aumentou ainda mais com a expansão dos equipamentos eletrônicos, celulares e similares. A era do hiperconsumidor e do pluriequipamento. Mais de 5 bilhões de celulares, cerca de 245 milhões de computadores vendidos anualmente no mundo, 20 mil aviões e 10 mil navios circulando pelo globo, com 3 bilhões de passageiros aéreos. Além de 62 milhões de carros, já passamos de 1 bilhão em termos mundiais, 50 milhões de toneladas de papel, 240 milhões de toneladas de plástico e mais de 1 bilhão de toneladas de aço.
O mundo precisa de crescimento e o consumo das famílias é o motor que movimenta a economia. No caso dos Estados Unidos 70%. Mesmo assim, somando todo o consumo da Ásia, com mais de 2 bilhões de habitantes, ele atinge apenas 40% do consumo dos pouco mais de 310 milhões de estadunidenses.


FOME NA ÁFRICA - SITUAÇÃO ECONÔMICA VAI AGRAVAR A TRAGÉDIA HUMANITÁRIA NA SOMÁLIA.


A crise econômica mundial vai agravar a fome no continente africano. Governos corruptos, violentos, guerras e refugiados por todo  lado exacerbam a situação caótica e vergonhosa dos ossos à mostra em crianças e adultos sedentos e esfomeados. Uma vergonha para a Humanidade. FAO alerta comunidade internacional sobre tendência de aumento da fome na África


Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) advertiu hoje (5) que a tendência é aumentar o número de áreas atingidas pela fome na Somália. Só no país, 3,7 milhões de pessoas enfrentam o problema, das quais 3,2 milhões precisam de assistência imediata. A previsão é que, em até seis semanas, a fome se espalhe para o restante do país e os vizinhos.

Segundo os analistas da FAO, a estimativa é que a fome persista até dezembro deste ano. A crise se agravou com a seca e os conflitos internos. De acordo com dados recentes, 30% da população do país estão desnutridos e duas pessoas em cada grupo dez morrem de fome.

A falta de alimentos ameaça também cerca de 12,4 milhões de pessoas que vivem nos países vizinhos à Somália, como o Djibuti, a Etiópia e o Quênia. A FAO apelou para a ajuda da comunidade internacional na tentativa de obter fundos para a proteção das famílias mais vulneráveis na Somália.

As medidas incluem o fornecimento de comida, medicamentos e vacinas e treinamento, além do programas de transferência de renda. Também há projetos para a distribuição de sementes e insumos para estimular o plantio na região. Paralelamente, a Organização das Nações Unidas (ONU) prepara a organização de abrigos para refugiados que tentam escapar da fome e dos conflitos internos.

URSOS - FOTOS INCRÍVEIS - APRECIE ANTES QUE DESAPAREÇAM

As incríveis fotos de Jill GreenBerg:

Amos, um incrível e adorável urso marrom europeu, pousou para Greenberg  em Kern, Parque Frazier, California.
Será que meu bumbum parece grande nesta foto?

Este é Whopper, fotografado em Alberta, Canadá. Parece que hibernou muito o ano passado.
Olhando as fotos acima todos  bonitinhos e fofinhos é tudo muito bem, mas a Kodiak Ursula dá um vislumbre assustador do que essas criaturas são capazes.
Agee parece que ela está prestes a ler a notícia nesta foto, tirada em Abbotsford, British Columbia, Canadá. Greenberg destaca a majestade destes animais surpreendentes