NASA LANÇARÁ SONDA PARA ESTUDAR O SOL


A NASA confirmou para o verão de 2018 o lançamento da primeira missão da humanidade a uma estrela, o Sol, com o objetivo de responder a muitos de seus mistérios.
A missão Solar Probe Plus foi rebatizada como Parker Solar Probe em homenagem ao físico Eugene Parker, que descreveu em 1958 os fundamentos do vento solar. É a primeira vez que a NASA nomeia uma missão em honra a uma pessoa viva.
A sonda solar irá a uma região do espaço que nunca foi explorada antes, disse Parker, que trabalha na Universidade de Chicago e participou na apresentação da missão. “É muito emocionante podermos realizá-la. Queria ter mais informações do que está acontecendo com os ventos solares, e esta é a oportunidade. Estou certo de que haverá algumas surpresas. Sempre há”.
Esta nave estará carregando os mais avançados instrumentos tecnológicos que buscarão respostas sobre os maiores mistérios de nossa estrela, incluindo descobrir porque a coroa do Sol é muito mais quente que sua superfície.

Parker Solar Probe será lançada por volta de 31 de julho de 2018.  Deverá chegar a 6 milhões de Km de distancia do Sol e suportar o calor e a radiação decorrente dessa distancia.

INDÍCIOS DE GELO SUPERFICIAL PRÓXIMO AO POLO SUL DA LUA



Novas áreas brilhantes foram identificadas próximas ao pólo sul da Lua que é suficientemente fria para ter gelo na superfície.
A nova evidência provem de uma análise que combinou as temperaturas superficiais com informações sobre quanta luz se refleta na superfície da Lua, obtida pela missão LUNAR RECONNAISSANCE ORBITER (LRO) DA NASA,
“Descobrimos que os lugares mais frios próximos do pólo sul da Lua são também os mais brilhantes – mais brilhantes do que se poderia esperar de seu solo e isso pode indicar a presença de gelo superficial, disse em um comunicado Elizabeth Fisher, autora do estudo, publicado na Revista Icarus.
Os depósitos de gelo parecem ser irregulares e delgados, e é possível que se misturem com a capa superficial de terra, pó e pequenas rochas.

O gelo foi encontrado em crateras frias, permanentemente escuras e profundas, que não recebem luz direta do Sol onde as temperaturas permanecem abaixo de 163° Celsius. Sob estas condições o gelo de água pode persistir durante milhões de anos.

NASA LANÇA MISSÃO PSICHE PARA ASTERÓIDE DE METAL



A Agência espacial norte-americana (NASA) anunciou que irá desenvolver uma missão espacial – Psyche – ao maior asteróide do Sistema Solar, localizado na cintura de asteróides entre Marte e Júpiter. Denominado de 16 Psyche trata-se de um corpo celeste de 210 quilómetros de diâmetro, considerado raro devido à sua composição de Ferro e Níquel – pois a maioria dos asteróides conhecidos são compostos de rocha e gelo.
Os responsáveis pela nova missão, acreditam que este asteróide seja o núcleo de um antigo planeta do Sistema Solar que tinha o tamanho de Marte, mas que perdeu todas as suas camadas exteriores há mil milhões de anos, por causa de colisões com outros corpos celestes.
A coordenadora da missão, Lindy Elkins-Tanton, da Universidade Estadual do Arizona, julga que “esta é uma oportunidade para explorar um novo mundo”.
O interesse desta missão aumenta sabendo que o planeta Terra tem um núcleo metálico que é inacessível a ciência, segundo os responsáveis da missão. “O 16 Psyche é o único objeto da sua classe em todo o Sistema Solar e é a única maneira do homem visitar um núcleo [planetário] ”, diz Elkins-Tanton em nota divulgada pela NASA.

A missão Psyche inicia-se em outubro de 2022 e a primeira sonda da NASA deverá atingir o asteróide em 2026. A missão enquadra-se no programa Discovery – missões de custo reduzido para os padrões das viagens espaciais, mas com elevado potencial científico.

MAGNÍFICA IMAGEM DE ANTARES

Antares (α Scorpii, Alpha Scorpii) é uma estrela supergigante vermelha na constelação de Scorpius

Conhecida desde tempos imemoriais, Antares fez parte da mitologia de muitas civilizações. Mal sabiam eles que aquele pequeno ponto avermelhado do céu era na verdade uma estrela 700 vezes maior e 10.000 mil vezes mais brilhante que o Sol que eles tanto adoravam. Isso mesmo, nosso sol em relação a Antares não passa de um pequeno grão de areia. Só para efeito de comparação, se Antares fosse posta no lugar do sol, engoliria todos os planetas rochosos, ou seja, Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.

A estrela vermelha é uma super gigante de primeira magnitude e sua coloração avermelhada se deve ao fato dela ter uma superfície fria. Exatamente, a cor é uma medida efetiva da temperatura das estrelas. A cor de Antares indica que sua temperatura superficial é de aproximadamente 3.000 graus. A do Sol é de 5.800 graus, e as estrelas mais quentes tem temperaturas efetivas de 40.000 graus Celsius.

SONDA JUNO ENVIA IMPRESSIONANTE IMAGEM DE JÚPITER



Em agosto de 2011 a NASA enviou ao espaço a Sonda Juno com a missão de estudar o planeta Júpiter. Quase 6 anos depois a NASA divulga as primeiras imagens do planeta enviada pela sonda de 1 bilhão de dólares.
Juno está carregando uma câmera, chamada Junocam. Como tirar uma foto quando a espaçonave está girando? Malin Space Science Sistem (MSSS) assumiu esse desafio. JunoCam tem um projeto chamado “push-frame” que faz a imagem de uma tira de cada vez que a espaçonave gira e o objeto fotografado passa pelo campo de visão. Para obter a imagem final as tiras devem ser costuradas e as cores alinhadas.
Apesar de toda tecnologia conseguir essas fotos foi muito difícil. Júpiter está envolto em cinturões de radiação que interferem nos aparelhos eletrônicos.

Esta bela imagem divulgada pela NASA foi criada pelo cientista Gabriel Fiset usando os dados enviados pela Junocam. As imagens foram tomadas em 11 de dezembro de 2016 a uma distância de 52.200 km, acima das bonitas nuvens do planeta.

SATÉLITE BRASILEIRO SGDC FOI LANÇADO HOJE


04/05/2017
O SGDC-1 (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas 1) é um satélite de comunicação geoestacionário brasileiro que foi construído pela Thales Alenia Space, ele será colocado na posição orbital de 75 graus de longitude oeste e será operado pela Telebrás. O satélite é baseado na plataforma Spacebus-4000 e sua expectativa de vida útil será de 15 anos.
O SGDC-1 vai trazer mais segurança para as comunicações estratégicas do governo e às comunicações militares, pois seu controle será realizado no Brasil em estações localizadas em áreas militares, sob a coordenação da Telebrás e do Ministério da Defesa.
A aquisição de um satélite próprio para as comunicações civis e militares foi tomada em 2013 pela presidente ilma após o escândalo das escutas de celulares pela CIA é uma decisão estratégica e necessária para garantir a soberania do país. Atualmente, os satélites que prestam serviço no Brasil, ou são controlados por estações que estão fora do país ou possuem o controle de atitude nas mãos de empresas com capital estrangeiro. Em qualquer dos casos há prováveis riscos de acontecer interrupções nos serviços em uma situação de conflito internacional ou decorrente de outros interesses políticos ou econômicos.

A Visiona é a empresa responsável pela integração do sistema SGDC. Ele vai aumentar a oferta de acesso à banda larga nas regiões mais remotas do Brasil, através do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e garantir a soberania do Brasil nas comunicações das Forças Armadas.
A construção do satélite é estratégica para garantir a soberania do Brasil nas comunicações governamentais e também vai assegurar o fornecimento de internet banda larga aos municípios distantes e isolados dos grandes centros do país, aonde não chega à rede terrestre de fibra óptica. Atualmente, existem mais de dois mil municípios brasileiros com difíceis condições ao acesso para a rede de fibra ótica terrestre.
O satélite estáva previsto para ser lançado em março de 2017, mas foi lançado hoje 04/05/2017 por meio de um veiculo Ariane 5 da empresa francesa Arianeespace, a partir do Centro Espacial de Kourou na Guiana Francesa. Devendo entrar em operação no segundo semestre de 2017.

O governo inaugurou o centro de controle principal em Brasília e operadores foram treinados na França para manejar o equipamento. Os investimentos voltados para o centro de controle foram feitos visando o lançamento futuro de outros satélites. Uma estação auxiliar, semelhante à da capital, está no Rio de Janeiro e servirá como um meio de reserva de segurança do controle do SGDC-1.

O satélite cobrirá todo o Brasil e ficará em órbita a 36 mil quilômetros da Terra, pesando 5,8 toneladas. Capaz de transmitir 54 gigabits por segundo, o artefato viabilizará que uma banda larga de qualidade sirva todos os municípios do país. A comunicação, mesmo nas regiões mais isoladas, será facilitada e possibilitará que a aquisição integre o povo brasileiro e gere maior acesso à informação. “Nós vamos levar cidadania às comunidades mais isoladas”, declarou Francisco Ziober, presidente da Telebras, à Assessoria de Comunicação do Ministério da Defesa.
O satélite também permitira aumentar em 2,4 vezes a capacidade das comunicações militares.
O projeto do governo Dilma era a construção de mais 2 outros satélites até 2020, os SGDC 2 E 3, não se tem ainda uma posição do novo governo se o plano para os outros satélites será mantido.