VIDA E MORTE DE JESUS MAFA



As Imagens Mafa são um conjunto coerente de ilustrações do Evangelho africano. Elas permitem uma boa visualização dos textos bíblicos mas sob a perspectiva de um Deus negro. Se Cristo nasceu e viveu no Oriente Médio porque teria de ser um loiro de olhos claros? Qual o interesse de representá-lo assim? Por outro lado por que teria de ser africano, ou amarelo? Essas representações apenas demonstram uma preocupação ideológica de dominação cultural. Na verdade o verdadeiro Deus não conseguiu romper ainda a simples barreira (simples?) da aparência e do mundo material dos humanos.
Procurei selecionar algumas das imagens do Jesus Mafa, que representam as estações bíblicas.

Revelação da gravidez de Maria

Nascimento de Cristo


Fuga de Belem


Batismo no Rio Jordão
 


A cura do enfermo
 


A Santa Ceia
 


Oração no Monte das Oliveiras


A traição


O Flagelo
 


A Crucificação
 


Ressurreição
 

ASCENSÃO AO CÉU

 


 


Estresse - Lutar ou Fugir


Se você acha que é estressado, considere o caso da morsa do Ártico. Enquanto seu habitat de gelo marinho encolhe, as criaturas ficam cada vez mais amontoadas, o que faz a adrenalina e a ansiedade aumentarem a níveis perigosos.No mês passado, apontou reportagem do “New York Times”, os ânimos se exaltaram em uma colônia no Alasca e 131 morsas foram esmagadas em um tropel aterrorizado.
As morsas não são as únicas a reagir exageradamente ao estresse. Seja em um ecossistema em mudança ou um mercado de trabalho que desmorona, os animais são programados para lutar ou fugir, conforme substâncias químicas do cérebro e hormônios reagem a ameaças reais ou imaginárias.
Infelizmente os humanos tem um talento para exagerar as imaginárias.
Os seres humanos às vezes pensam demais, vendo ameaças fantasmas em cada reunião de equipe ou baile de colégio. O risco é que a reação ao estresse, tão eficaz em uma fuga repentina de um tigre, torna-se prejudicial se nunca se descontrair.
Como ratos de laboratório apinhados em gaiolas, os humanos ansiosos correm o risco de desenvolver padrões de pensamento compulsivos e problemas físicos.
Com ou sem recessão, algumas pessoas que rangem os dentes enquanto dormem podem ter sido programadas para se preocupar desde o nascimento. Jerome Kagam professor de psicologia da Universidade de Harvard, estuda traços de personalidade de um grupo de pessoas desde 1989, quando todas eram bebês. Uma delas conhecida como Baby 19 chamou a atenção desde o início. Era nervosa e temerosa e se perturbava com qualquer tipo de mudança, fossem novos sons, visões ou pessoas. Como muitos bebês hiper-reativos que Kagam estudou, Baby 19 se transformou numa jovem tensa, com uma sensação constante de catástrofe iminente.
Exames de imagens do cérebro dessas pessoas revelam hiperatividade na área do cérebro relacionada às reações primitivas de lutar ou fugir, como se poderia suspeitar.
A boa notícia é que podemos desfazer os padrões compulsivos persistentes.
Ao contrário das morsas estressadas do Alasca, alguns dos sujeitos hiper-reativos de Kagam se beneficiaram da terapia cognitiva, que reorientou seus padrões de pensamento para longe do medo e da ansiedade constantes.

O GRITO

ACTION DAY - DEGELO DOS POLOS AMEAÇA O PLANETA


Dia de Ação pelo Clima

Blogueiros de todo o mundo são convidados a fazer um post sobre mudanças climáticas no dia 15 de outubro. A iniciativa faz parte do Blog Action Day, que está em sua terceira edição e busca colocar o tema da mudança climática em destaque a partir da mobilização da blogosfera internacional, e fazer pressão ante a Conferência Climática das Nações Unidas



DEGELO DOS POLOS AMEAÇA O PLANETA
Deu hoje nos jornais, cientistas britânicos prevêem que em 10 anos o Ártico será um oceano aberto, sem gelo, durante o verão.
Ao redor do pólo norte a maior parte da camada de gelo tem em torno de 1,8 metro de espessura. Por ser fino, tudo vai derreter no próximo verão. O problema é que a região estudada, tradicionalmente apresenta diversas camadas de gelo. As mais velhas não costumam derreter tão rápido.
Como grande parte da região é agora recoberta por um gelo novo, de menos de um ano, claramente ela está mais vulnerável. Toda a área está agora mais suscetível a se transformar em uma grande zona aberta a cada verão.
Tudo isso faz parte da previsão apresentada ontem pelo projeto Catlin Arctic Survey, liderado por Pen Hadow, tradicional explorador polar. Os dados do projeto Catlin corroboram o novo consenso de que os verões no Ártico não terão mais gelo dentro de 20 anos e que o grande decréscimo na formação desse gelo vai ocorrer nos próximos 10 anos.
O oceano Ártico desempenha uma posição central no sistema climático da terra. Um impacto na região, portanto, poderá ter conseqüências em áreas bem distantes do pólo Norte.
Esse processo poderá causar inundações que afetarão um quarto da população mundial, aumentar de forma substancial a emissão de gases-estufa que costumam ser aprisionados pelo gelo e provocar mudanças climáticas extremas.



"Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara... "

Lenine

ACTION DAY 2009 - MUDANÇA CLIMÁTICA JÁ

A questão climática é uma questão humana. Somos os principais predadores do planeta, e os únicos que podem conscientemente assumir políticas que diminuam as conseqüências desse aniquilamento da natureza. Não esperem que autoridades ou empresários assumam a responsabilidade. Eles não vão assumir se não agirmos todos, de forma clara, dando um basta na devastação desenfreada. É possível construir um novo mundo, um mundo mais limpo saudável e humano e que respeite a todos os seres que nele vivem e, inclusive, que respeite o direito de nossos netos e bisnetos de terem o mesmo céu azul, as mesmas nuvens brancas, o mesmo vento refrescante batendo no rosto, a mesma água cristalina na qual nos banhamos.

Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade. A carta:

"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.
Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.
Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.
Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra.
Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência.
Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."


MUROS OU PONTES - Cristovam Buarque


O Senador Cristovam Buarque nos leva com este texto a um importante tema para reflexão. Vivemos fechados entre muros e grades e ainda assim com medo. Vale a pena? Paulo Freire dizia: educai as crianças e não precisarás prender os adultos.












O Brasil se formou fazendo muros e não pontes entre seus habitantes. No começo, os muros separavam negros dos brancos, a casa grande da senzala. Hoje separam as favelas e os condomínios, os shoppings e as ruas dos centros das cidades, há um muro separando as classes sociais. Até a justiça é separada: de um lado, justiça dos pobres que prende quem rouba comida no supermercado; de outro, aquela que deixa livre os que roubam milhões. Porém quando excepcionalmente um rico vai preso, há um muro separando as cadeias: a comum para uns e a especial para outros.
E cada vez que um muro não consegue manter a separação, em vez de se construir pontes constroem-se novos, mais altos e mais grossos muros.
No lugar de ser enfrentada nas suas causas sociais, criando-se pontes entre ricos e pobres, a desigualdade é enfrentada com muros dos condomínios, vidro blindado dos carros, vigilância ampliada, muralhas com guardas separando os que podem e os que não podem entrar na modernidade. Não vai demorar para surgir a idéia de imensas muralhas cercando os bairros nobres das grandes cidades. Muros pedem mais muros.
O Brasil não será uma nação enquanto, no lugar de pontes a sociedade preferir muros. O incrível é que além de mais decente e eficiente, é muito mais econômico fazer pontes do que muros. O custo para manter as pontes de uma educação de qualidade é muito menor do que continuar gastando os imensos recursos para compensar as perdas decorrentes dos muros ineficientes que preenchem o nosso país separando cada bairro um do outro, cada casa uma da outra, cada escola uma da outra, cada corporação uma da outra.
A primeira de todas as pontes seria a igualdade na qualidade da educação para todas as crianças do Brasil. A escola é a ponte social que permite conectar as pessoas e as classes transformando um país em uma nação. Um país pode ser dividido por muros, uma nação só existe quando há pontes entre as pessoas que dela fazem parte.
A desigualdade na renda pode continuar, mas é preciso igualdade de oportunidade para todos, o que só se consegue a partir de uma educação equivalente para todas as crianças. Em um país com tamanha desigualdade entre as cidades, a igualdade de oportunidades não vai existir enquanto a educação e as crianças forem municipalizadas. O custo da federalização da educação básica não é elevado. É muito inferior ao “custo da omissão”: o custo de não fazer, de não tomar essas decisões agora, de não federalizar a educação básica.
Ainda é tempo de que no lugar de governos de muros comecemos a ter governos de pontes. O futuro de um país tem a cara de sua escola.

Cristovam Buarque senador do Distrito Federal pelo PDT, foi Ministro da Educação no primeiro ano do governo Lula. No Senado é chamado de Senador da Educação pela sua defesa intransigente da educação como principal arma para a transformação social, política e econômica do Brasil.

ÁRVORE FRUTIFERA DÁ PÉ E ALIMENTA


Em artigo postado em fevereiro de 2009 sob o título “ARVORE DA PÉ” além de listar os benefícios da arborização listei 10 espécies de árvores bastante comuns entre nós, bem como suas origens nome científico e a respectiva foto de cada uma.
Quando o tema é arborização de praças e ruas também devemos considerar a seguinte questão: porque não arborizar com árvores frutíferas? Além dos benefícios ambientais que as árvores proporcionam, também estaremos propiciando a presença junto a nós de frutas frescas, naturais e gratuitas que podem acrescentar um acréscimo alimentício àquelas famílias mais carentes.
Como fiz no primeiro artigo sobre o tema vou enumerar algumas plantas frutíferas, com informações para seu plantio.
Deve-se salientar que não é recomendado o plantio de arvores frutíferas de grande porte em áreas urbanas, muitas menos aquelas que produzem frutos grandes que ameaçam a segurança da população e veículos como mangueiras, jaqueiras e coqueiros
AMORA-PRETA

Planta arbustiva, de porte ereto, semi-ereto ou rasteiro, pertencente à família Rosaceae
Plantio: deve ser realizado, de preferência, nos meses mais frios do ano. Podem ser usadas estacas de raiz (10 a 15cm de comprimentos e diâmetros de um lápis) ou mudas produzidas em viveiros,
ACEROLA

A acerola ou cereja-das-antilhas pertence à família Malpighiaceae. Originária das Antilhas, América Central e América do Sul é uma planta rústica, desenvolvendo-se bem em clima tropical e subtropical
Clima e solo: a temperatura ideal está entre 25 e 27ºC, a planta resiste a geadas leves. Necessita precipitação entre 1.200 e 1.800mm bem distribuídos. É pouco exigente quanto ao tipo de solo, mas prefere os bem drenados e não infestados por nematóides.
Colheita: de setembro a março; colheita manual diária ou em dias alternados.
Plantio: pode ser realizado durante o ano todo, mas deve-se dar preferência ao início da estação chuvosa. As mudas devem ter 30cm de altura.
AMEIXA

A ameixa Prunus salicina Lindl. é comumente referida como japonesa, lembrando a sua origem. Frutífera arbórea de clima temperado, de folhas caducas, da família Rosaceae, requer o uso de variedades pouco exigentes de frio, especialmente selecionadas às condições climáticas locais. Em São Paulo e nas regiões de ecologia similar dos Estados vizinhos, é uma das frutíferas de maior difusão nos últimos anos, graças, principalmente, ao plantio de variedades selecionadas no Instituto Agronômico.
Plantio: utilizar mudas enxertadas em pessegueiros de sementes, de preferência do cultivar Okinawa, resistente ao nematóide de galhas. Mudas de raízes nuas: plantio em julho e agosto; em recipientes: em qualquer época, de preferência na estação das águas.
Colheita: setembro a fevereiro, conforme o cultivar e região
CAQUI

Frutífera da família Ebenaceae de origem asiática, cujas folhas caem no outono-inverno. Suas plantas são arbóreas, rústicas, produtivas e de alta capacidade de adaptação climática. Em agosto, as plantas brotam e florescem abundantemente.
Época de plantio: junho a julho.
TANGERINA

Os citros são plantas perenes, com 4 a 6m de altura, da família Rutaceae, nativas do Sudeste Asiático, vegetam e produzem satisfatoriamente em regiões com as mais variadas condições de clima e solo.
Época de plantio: períodos das chuvas ou fora deste, com irrigação.
Colheita de tangerinas e tangor: março a julho – Cravo, Poncã e Mexerica; julho a outubro
ANOMA

Da família Annonaceae, as anonas pertencem a diversas espécies, e as de interesse maior para São Paulo são as seguintes: (a) Annona squamosa L., fruta-do-conde: introduzida no Brasil (Bahia), em 1926, pelo Conde de Miranda e conhecida por esse nome em São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro; no Nordeste e Planalto Central, é chamada de Pinha. É uma árvore de pequeno porte (4 a 5m de altura), com folhas de 6 a 7cm de comprimento, flores amarelo-esverdeadas, isoladas ou em cachos de 2 a 4.
Clima e solo: adaptam-se bem aos diversos climas, principalmente atemóia; entretanto, não toleram geada nem temperaturas muito baixas, notadamente, as plantas jovens e as adultas em fase de florescimento e maturação dos frutos. Preferem inverno seco e precipitação bem distribuída no período vegetativo. As temperaturas médias mais convenientes variam de 10 a 20ºC (mínimas) a 22 a 28ºC (máximas). O solo deve ser profundo, bem drenado e, preferivelmente, de textura leve, suprido de matéria orgânica.

JABUTICABEIRA

Myrcia cauliflora Berg
Origem nativa na Mata Atlântica.
A jabuticabeira é uma árvore de clima tropical ou subtropical úmido.
Não suporta seca prolongada nem geadas

GRACIAS MERCEDES


Quantos de nós não tivemos a juventude embalada pelo canto forte e preciso de Mercedes Sosa. La Negra “se fue” aos 74 anos. Mercedes nasceu no dia e mês do aniversário da independência de seu país, 09 de Julho, de 1935. Talvez seja uma das razões de haver incorporado à sua vida os princípios de liberdade e igualdade pelos quais lutou “toda la vida”.
Mercedes é sempre lembrada pela sua luta intransigente contra qualquer tipo de ditadura e a sua arma era a música e a poesia:
"Na realidade, eu nasci para cantar. Minha vida está dedicada a cantar, a buscar canções e a cantá-las", afirmou em uma entrevista em 2005. "Se entrasse em política, teria que descuidar do mais importante para mim, que é o folclore."
"Quando gravamos uma canção com Fito Paez para o 'Cantoras', ela começou a chorar. Nós três terminamos chorando sem saber por quê. Quando perguntei porque chorávamos, ela respondeu: 'porque estamos a cantar'. Era de uma sensibilidade a flor da pele", revela a intérprete Liliana Herrero.
As letras de Mercedes são de uma beleza e de um sentimento impressionantes são poemas de primeira grandeza que ao receberem a música na voz de Mercedes se tornam obras que serão lembradas para sempre, pois como já disse aqui em artigo anterior a boa música é eterna, Mercedes é portanto eterna: uma deusa eterna.
Valeu Mercedes
Bernardo

Como um pájaro libre
Mercedes Sosa

Como un pájaro libre de libre vuelo,
Como un pájaro libre así te quiero.
9 meses te tuve creciendo dentro
Y aún sigues creciendo y descubriendo
Descubriendo, aprendiendo a ser un hombre
No hay nada de la vida que no te asombre
Como un pájaro libre ...
Cada minuto tuyo lo vivo y muero
Cuando no estás mi hijo como te espero
Pues el miedo, un gusano, me roe y come
Apenas abro un diario busco tu nombre
Como un pájaro libre ...
Muero todos los días, pero te digo
No hay que andar tras la vida como un mendigo
El mundo está en ti mismo, debes cambiarlo
Cada vez el camino es menos largo
Como un pájaro libre ...