FACEBOOK: O NOVO CENTRO DE DADOS


Com refrigeração por ar ártico, hidroeletricidade e tamanho de 18 campos de hockey, o novo centro de dados do Facebook, na Suécia, promete dar uma incrível capacidade de processamento e sustentabilidade ambiental à rede social.
Facebook, o grande gigante das redes sociais, vai construir um novo centro de dados em Luleã, Suécia. Esse centro será construindo buscando respeito ao meio ambiente, maior estabilidade ao sistema e muito mais capacidade de serviço. Luleã, próximo ao Polo Norte, se está convertendo pouco a pouco em uma área especializada no alojamento de centros de tráfico de dados. O motivo de o Facebook ter decidido construir ali seu novo centro- será o primeiro fora dos EUA -  é pela grande eficácia de custos e pelo baixo impacto sobre o meio ambiente.
O centro manejará uma grande quantidade de dados europeus, africanos e do Oriente Médio e sua refrigeração se dará unicamente com a ajuda dos gélidos ventos árticos. Por outro lado o centro funcionará graças à avançada rede de centrais hidroelétricas da região. As instalações cobriram uma área total de 83.613 metros quadrados e se converterão no centro mais verde que jamais foi construído, projeto que foi elogiado pelo Greenpeace.
Se calcula que o novo centro do Facebook consumirá a mesma quantidade de eletricidade que 30.000 lares norte-americanos. Os Estados Unidos abriga atualmente 40% dos centros de dados de todo o mundo.

ESTABILIDADE DO CENTRO DE DADOS DO FACEBOOK EM LULEÃ
1.TEMPERATURA
A temperatura média anual em Luleã é de -36,8 C.

2.ELETRICIDADE
Os grandes consumidores mundiais de energia criaram condições únicas em Luleã. Uma potente rede elétrica está conectada as centrais de energia hidroelétrica da região.

3. CRESCIMENTO DO PIB E MEIO AMBIENTE
O PIB da Suécia cresceu 48% entre 1990 e 2007. Durante o mesmo período suas emissões de gases efeito estufa diminuíram 9% e o uso de bioenergia cresceu 79%.

SACOLAS PLÁSTICAS: FUNGO AMAZÔNICO QUE COME PLÁSTICO PODE SOLUCIONAR PROBLEMA.


Se você não está convencido da importância de proteger a biodiversidade de florestas tropicais, aqui vai mais um argumento a favor: estudantes da Universidade de Yale, EUA, descobriram um fungo amazônico que pode comer os resíduos mais duráveis de nossos aterros: o poliuretano.
Durante uma expedição ao Equador, os universitários perceberam que o fungo tinha a capacidade de decompor o plástico. Este plástico é um dos compostos químicos encontrados em muitos, mas muitos mesmo produtos modernos – de mangueiras de jardim a fantasias.
Ele é valorizado por sua flexibilidade e rigidez ao mesmo tempo. O problema é que, como muitos outros polímeros, ele não se quebra facilmente. Isso significa que persiste em aterros e lixões de todo mundo por muito tempo.
O plástico até queima muito bem, mas esse processo libera monóxido de carbono e outros gases na atmosfera, por isso é uma impossibilidade ambiental. Nem precisamos destacar que algo que pode degradá-lo naturalmente seria uma solução muito melhor.
O fungo, chamado Pestalotiopsis microspore, consegue sobreviver com uma dieta de apenas poliuretano, em um ambiente anaeróbico.
A equipe de Yale isolou a enzima que permite que este fungo faça esse trabalho e que poderia ser usada para biorremediação.
Para nós, é estranho pensar em um microorganismo que coma material sintético durável, mas acredite, esse não é sequer o primeiro a fazer isso. Bactérias e fungos são capazes de quebrar muitos materiais. Uma espécie bacteriana – Halomonas titanicae – está comendo o Titanic no fundo do mar, por exemplo. Sorte nossa que podemos contar com tais criaturas incríveis.

COMIDA PROCESSADA. QUAL O IMPACTO NO SEU CORPO?


A artista Stefani Bardin criou um vídeo (The Fantastic Voyage, parte do projeto M2A™) que oferece uma visão gráfica de como o trato gastrintestinal (TG) processa uma refeição de “miojo” (macarrão industrializado, ela usou o Top Ramen, da Nissin), gomas doces em forma de ursinhos e Gatorade azul (que usa um corante) contra uma refeição de macarrão feito em casa, gominhas de suco de romã/cereja e um “Gatorade” hibisco (fabricado em casa).
Stefani Bardin não trabalhou sozinha; o gastroenterologista Dr. Braden Kuo, da Universidade Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, colaborou iniciando o primeiro estudo clínico a utilizar a cápsula M2A, gravando o processo de digestão da boca ao ânus.
Eles também utilizaram um dispositivo gastroenterológico para capturar tempo, pressão e dados de pH conforme o trato gastrintestinal reagia a cada tipo de alimento digerido.
Embora os resultados finais ainda não tenham sido publicados, pois Bardin e Kuo estão levantando dinheiro para executar mais testes, o vídeo é uma visão perturbadora de como é difícil para o nosso corpo decompor “alimentos de prateleira”.
O que faz sentido, dado os ingredientes utilizados para preservar esses alimentos e dar-lhes a sua cor – produtos derivados de petroquímicos e butano. Bardin explica que o pior é que os corantes e aromatizantes artificiais são considerados propriedade intelectual de uma empresa, e os fabricantes não são obrigados a divulgar esta informação, uma vez que poderia potencialmente causar danos econômicos aos seus negócios se alguém roubasse seus segredos comerciais.
Ou seja, você mal sabe o que está indo pra dentro de você. E a intenção de Bardin é mostrá-lo. Então assista esse vídeo, para poder tomar decisões mais conscientes no futuro.
(artigo do site hypescience.com)