PARQUE DAS AVES FOZ DO IGUAÇÚ

É uma área ambiental temática que une turismo ecológico à preservação. São mais de 900 tipos de aves tropicais de 150 espécies.
GRALHA AZUL

ARAÇARI CASTANHO

ARAÇARI BANANA

GROU COROADO

ARAPONGA

JACUTINGA

MARIANINHA DE CABEÇA AMARELA

TUCANO DO BICO VERDE
TORDO RISONHO

O XINGU DO SÉCULO 21 AMEAÇADO

No Xingu, homens e mulheres não são arrogantes donos do mundo. São parte da cadeia interligada e interdependente da vida planetária. Para o índio, homem e natureza evoluem juntos.
Festival da Cultura Xinguana 10 a 13 junho de 2011 – 500 indígenas de diferentes povos estiveram reunidos.

Por Caio Hambúrguer
Em 2011, O Parque Indígena do Xingu está fazendo 50 anos. Algo profundo mudou na minha percepção de mundo enquanto conhecia o parque e sua história durante a produção do filme “XINGU”. Sem dúvida é um dos maiores patrimônios do Brasil – e nós, brasileiros, não temos a menor idéia do que ele representa e do q     eu está protegido ali. Criado em 1961 é a primeira reserva de grandes proporções do Brasil. Abriga povos de cultura riquíssima e filosofia milenar, que vivem em equilíbrio, preservando o seu modo de vida, sua dignidade, sua cultura e vasta sabedoria, assimilando só o que vale a pena do “mundo de fora”, sempre em sintonia com a natureza exuberante. Um verdadeiro santuário social, ambiental e histórico no coração do Brasil.
Mas não estamos só falando de preservação do passado e da natureza. O que está sendo protegido ali é o futuro. Não o futuro visto com os óculos velhos, sujos e antiquados que enxergam o progresso da mesma maneira como enxergavam nossos bisavós na Revolução Industrial, mas o futuro do século 21.
Esse talvez é o maior patrimônio do Brasil hoje. Mais valioso que todo o petróleo, soja, carne e ferro que tiramos de nosso solo, ou todo o automóvel, bicicleta e geladeira que fabricamos. O que está protegido ali é um novo paradigma de como o ser humano pode e deve viver. Não estou dizendo que precisamos morar em ocas, dormir em redes, tomar banho no rio e andar nus. Falo de algo mais profundo. Algo novo para nós, ditos civilizados, que nascemos e fomos criados como os donos do planeta. Arrogantes e prepotentes, nos transformamos no maior agente destruidor do nosso próprio habitat. Um exército furioso de destruição. Um vírus que se multiplica e ataca, transformando e destruindo tudo o que encontra no seu caminho na presunção de que estamos construindo um mundo melhor, mais seguro, mais confiável e mais rentável.
No Xingu progresso tem outro significado. No Xingu homens e mulheres não vivem como donos do mundo, não foram criados com essa arrogância. Vivem como parte da cadeia de vida do planeta, e essa cadeia é interligada e interdependente. O “progresso” e o bem estar dos homens estão ligados ao equilíbrio dessa cadeia.Para os índios, homem e natureza evoluem juntos.

ESTAÇÃO BRASILEIRA NA ANTARTICA TERÁ ENERGIA LIMPA


ESTAÇÃO COMANDANTE FERRAZ

HOJE, domingo (9/10), uma equipe partirá do Brasil para a Antártica com a missão de instalar motogeradores a etanol na estação Comandante Ferraz. O projeto de geração de energia limpa na base brasileira do continente gelado é uma ação conjunta da Petrobras, Vale Soluções em Energia (VSE) e Marinha do Brasil, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A previsão é de que a geração comece no início de novembro. Após 15 dias, terá início um programa científico de avaliação, para assegurar que todos os requisitos de segurança operacional estejam adequados às rigorosas condições climáticas.
A operação de embarque dos equipamentos no navio de apoio oceanográfico Ary Rongel está sendo feita esta semana. O motogerador a etanol é produzido pela VSE, uma sociedade entre a Vale e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A tecnologia, totalmente nacional, permite que os motores gerem energia limpa, usando etanol sem aditivos. Segundo a Finep, o sistema inclui um equipamento de controle e comando via internet.
A Petrobras fornecerá os 350 mil litros de etanol necessários à operação de avaliação, que validará a eficiência energética do etanol em condições de baixa temperatura na estação.
“A utilização do etanol para a produção de energia nas rigorosas condições climáticas da Antártica abre um novo campo para esse combustível renovável”, avalia Ricardo Castello Branco, diretor de Etanol da Petrobras Biocombustível. O projeto é beneficiado pela Lei da Inovação, por meio dos programas Finep Inova Brasil e Subvenção Econômica.
A Estação Comandante Ferraz começou suas atividades em 1984, e contava com oito módulos para abrigar 12 pessoas, entre pesquisadores e pessoal de apoio. Atualmente, a EACF é composta por 63 módulos, entre alojamentos, laboratórios, oficinas, sala de estar, enfermaria, cozinha, biblioteca, paióis, sala de comunicações, ginásio de esportes e um heliponto, perfazendo uma área de aproximadamente 150 m2 de área construída. Possui instalações para abrigar 40 pessoas.
Além disso, tem toda estrutura para o trabalho dos pesquisadores, laboratório de biologia, módulos de Ciências da Atmosfera, módulo de Aquários, módulo de Meteorologia, módulo de Ionosfera, módulo de Química, módulo de Triagem, lancha de pesquisa, botes infláveis, microcomputadores e impressoras. A energia elétrica é abastecida por meio de motores diesel-geradores e o abastecimento de água é proveniente de dois lagos de degelo que estão próximos à Estação.
A Estação conta com um Grupo Base constituído por três oficiais e sete praças (sargentos e cabos) da Marinha, pesquisadores e um grupo de manutenção. Possui ainda, um centro de comunicações e uma agência de Correios.
É difícil chegar à Estação Antártica Comandante Ferraz. Se os ventos estiverem muito fortes o desembarque pode atrasar (até 10 dias). A permanência também não é fácil – por exemplo, em algumas épocas é preciso derreter gelo para conseguir água. No inverno, é uma escuridão. A comunicação é precária, mesmo nos tempos da internet. Mas para trabalhar é um lugar fascinante, principalmente para os cientistas.
QUEM FOI O COMANDANTE FERRAZ
O comandante da Marinha Luís Antônio de Carvalho Ferraz, hidrógrafo e oceanógrafo, visitou o continente antártico junto com oficiais britânicos em 1975. Ferraz foi um importante incentivador da presença científica do Brasil no continente. Morreu aos 42 anos, em 1982.

Fotos espaciais vencedoras do concurso Melhor Fotógrafo de Astronomia 2011

O concurso Fotógrafo de Astronomia 2011 da National Geographic desse ano trouxe belezas espaciais incríveis a nosso conhecimento. Conheça algumas das fotos premiadas:
Menção Honrosa de Espaço Profundo: “Dragões do Ara Lutando” / Fotografia cedida por Michael Sidonio

Conhecidas como os Dragões de Ara Lutando, duas nuvens de gás coloridos parecem estar posando em posição de ataque em uma imagem que recebeu menção honrosa na categoria “Espaço Profundo”.
O fotógrado capturou tons sutis de roxo, laranja e verde da gigantesca nuvem de gás e poeira, que fica 4 mil anos-luz da Terra, no sul da constelação de Ara.
A nuvem molecular de 300 anos-luz de largura está sendo moldada pela radiação de jovens estrelas massivas formadas em seu interior durante milhões de anos.
< Um retrato incrivelmente claro do rei do nosso sistema solar, Júpiter, ganhou honras superiores na competição Fotógrafo de Astronomia 2011. O vencedor tirou a foto do Caribe, capturando não somente as faixas de nuvens do planeta, mas também os discos de duas de suas maiores luas, Ganimedes (superior direito) e Io. A captura ganhou o primeiro lugar na categoria “Nosso Sistema Solar”, bem como o título de vencedor. Parece uma imagem do Hubble. O detalhe das nuvens e das tempestades de Júpiter é incrível, e o fotógrafo também conseguiu capturar detalhes de duas das luas do planeta, o que é notável para uma imagem tirada do chão.
Vencedor de ESPAÇO PROFUNDO - Remanescente da Supernova Vela -Marco Lorenzi

Pendurada num dos anéis da constelação de Cygnus, o cisne, está a nebulosa remanescente da supernova Vela – tudo o que resta de uma estrela que explodiu há 12 mil anos.
A estrutura parecida com uma teia, que fica a mais de 800 anos-luz da Terra, é vista em expansão através de um campo de estrelas na foto vencedora da categoria “Espaço Profundo”.
O mais impressionante das remanescentes são suas diferentes composições. Afinal, vários dos tijolos de construção da vida são criados durante esses eventos apocalípticos.
Vice-campeão de Terra e Espaço: “Presença Divina” / Fotografia cedida por Ole Christian Salomonsen

O céu noturno está inundado com uma fina camada de auroras verdes, acima da paisagem árida da Noruega, como se vê na segunda colocada da categoria “Terra e Espaço”.
O fotógrafo agarrou os fogos de artifício cósmicos, quando o campo magnético da Terra foi fustigado por partículas carregadas que saem da superfície do sol.
Como partículas solares foram canalizadas para atmosfera do nosso planeta, elas colidiram com as moléculas de oxigênio e nitrogênio, fazendo com que elas brilhassem como cortinas de luz dançantes.
Vencedor de Terra e Espaço: “Paraíso Galáctico” / Fotografia cedida por Tunç Tezel

O Triângulo de Verão e o arco da Via Láctea elevados acima das colinas ao longo da costa de Mangaia venceu a categoria “Terra e Espaço”.
O fotógrafo costurou digitalmente um mosaico de nove fotos de 30 segundos de exposição através do céu. Ao fazer isso, ele capturou a luz combinada de centenas de milhões de estrelas que compõem os “braços” da Via Láctea.
A imagem tem uma sensação verdadeiramente mágica. É muito bonita a forma como os campos ricos de estrelas da Via Láctea parecem seguir a linha do horizonte. Uma olhada mais atenta pode, ainda, observar muitas nebulosas rosas aninhadas dentro dos braços espirais da nossa galáxia.
Menção Honrosa de Espaço Profundo: “Dragões do Ara Lutando” / Fotografia cedida por Michael Sidonio
Conhecidas como os Dragões de Ara Lutando, duas nuvens de gás coloridos parecem estar posando em posição de ataque em uma imagem que recebeu menção honrosa na categoria “Espaço Profundo”.
O fotógrado capturou tons sutis de roxo, laranja e verde da gigantesca nuvem de gás e poeira, que fica 4 mil anos-luz da Terra, no sul da constelação de Ara.
A nuvem molecular de 300 anos-luz de largura está sendo moldada pela radiação de jovens estrelas massivas formadas em seu interior durante milhões de anos.
Vencedor de Jovens Astrônomos: “Eclipse Lunar e Ocultação” / Fotografia cedida por Jathin Premjith

O disco da lua cheia ficou vermelho sangue acima da Índia, como se vê nesta foto do vencedor de 15 anos da categoria Jovens Astrônomos.
O eclipse total da lua ocorre cerca de duas vezes por ano, quando a lua entra na sombra em forma de cone produzida pela Terra. Os tons avermelhados projetados na superfície da lua são criados pela luz solar através da refração da atmosfera da Terra, que está cheia de poeira e poluição.
Vencedor de Pessoas e Espaço: “Observação de Estrelas” / Fotografia cedida por Jeffrey Sullivan

O fotógrafo recebeu o título de vencedor da categoria “Pessoas e Espaço” com seu autorretrato, tirado de um morro remoto nas montanhas de Sierra Nevada.
O campo da Via Láctea que se estende sobre a cabeça dele é apenas um dos dois principais braços espirais que compõem a nossa galáxia, que contém mais de cem bilhões de estrelas.
A imagem coloca a humanidade em perspectiva, lembrando como somos uma pequena parte do universo

UM UNIVERSO CRIADO SÓ PARA NÓS?

TELESCÓPIO ESPACIAL KEPLER

A Terra, nosso lar, se encontra a uma distância perfeita do Sol para abrigar a vida.Se estivesse mais próxima se queimaria, se estivesse mais longe congelaria.
“A Terra tem uma órbita precisa, colocada ali por um ente inteligente, para assim gerar a vida.” Os criacionistas tem dado esse argumento por anos... porém, desde o dia 2 de fevereiro de 2011 esse argumento não tem mais sentido. Os cientistas colocaram em órbita o Telescópio Kepler com a missão de ver uma fração do céu. Ele encontrou 1235 planetas, 54 deles em uma área próxima de suas estrelas com alta chance de serem habitáveis, 5 deles do mesmo tamanho da Terra.
1235 PLANETAS CATALOGADOS PELO kEPLER COM ÓRBITAS EM TORNO DE ESTRELAS COMO O SOL

O telescópio Kepler apenas esquadrinhou 1/400 do total da fração do céu que lhe foi dado como missão investigar e só registrou 1 milésimo das estrelas que se encontram nessa região. Se houvesse esquadrinhado toda a área referente a 1/400 do universo teria detectado mais de 400.000 planetas e isso só em nossa galáxia (Via láctea)
A via Láctea tem 400 bilhões de estrelas. A nave mais rápida construída pelo homem levaria 4 milhões de anos para cruzá-la, 100.000 anos à velocidade da luz.
Só uma fração do céu revelou centenas de planetas. Já que existem tantos planetas não será raro encontrar bastante deles em áreas com possibilidades de vida.
VIA LACTEA

Mas isso não é tudo. Há mais de cem bilhões de galáxias no Universo separadas por enormes distâncias de espaço. Que significa isso? Significa que o Universo é tão grande que é impossível para as nossas mentes poder contar quantas “Terras” há além da nossa.
Acrecente-se ainda que os astrônomos, devido às forças gravitacionais, teorizam que podem existir outros universos. Nosso universo pode ser só um dos milhões de universos existentes.
Você continua pensando que tudo isso foi criado só para você?
Esquema do Telescópio espacial KEPLER

QUANDO A ÁRVORE NÃO DÁ PÉ: MAUTRATO NAS ÁREAS URBANAS

Podemos considerar que a primavera começou realmente no último final de semana com as primeiras chuvas “de verão” por aqui. Com ela, vem o crescimento das plantas, flores, frutos e também as costumeiras quedas de árvores. Toda a época de chuva é a mesma situação – contagem de quantas árvores caíram nas ruas, provocando acidentes e até tragédias – o que as coloca injustamente como “problema” quando na verdade são solução.
Um dos principais fatores para essa questão urbana tem a origem em um ato aparentemente inofensivo ou até “higiênico”, a impermeabilização da base da árvore com cimento ou asfalto em volta da planta. Muitos proprietários costumam “estender” suas calçadas até lá, alegando que assim não faz “sujeira” (como se terra fosse isso) e fica mais bonito. Privando as raízes do contato com o ar, água das chuvas e nutrientes vindos de matéria orgânica, a chance da árvore adoecer e ficar susceptível a pragas é enorme e, consequentemente, de cair – inclusive sobre a casa ou carro do “cimentador
Aqui o exemplo clássico - a base da árvore apodrecendo sufocada pelo cimento. Infelizmente cenas assim são comuns em todas as cidades brasileiras

Enorme paineira (Ceiba speciosa) sepultada por cimento onde deveria ser jardim. Prédio da SABESP na esquina da Av. Santo Amaro x Av. Américo Brasilense, na Zona Sul.

Esse caso é tão absurdo que chega a ser cômico - asfaltamento milimetricamente caprichado em volta de mangueira dentro de estacionamento no Bairro do Paraíso.

Outro inutilidade prejudicial é a construção de muretas em volta da planta, que não recebe assim água e nutrientes. Também contribui para o aumento das enchentes, já que a água vai para a guia e não para a terra ser absorvida.

Na foto o espaço está adequado, permitindo a árvore receber o que precisa. Mas ainda é desnecessário tanto cimento em volta considerando a impermeabilização das cidades brasileiras.

finalmente o correto. Calçada permeável ou verde respeitando o pedestre e a árvore, além de minimizar enchentes. Novas calçadas da Av. João Dias - Zona Sul.

O texto e imagens foram reproduzidas por mim do Blog Árvores de São Paulo em vista de considerá-lo de uma importancia didática não só para São Paulo mas também para todas as cidades brasileiras.

INFORMAÇÃO É O CAMINHO PARA SALVAR O PLANETA


Realizou-se de 25 a 29 de setembro em Avila na Espanha o Congresso Internacional de Ecologia (12º. EEF Congress). Um milhar de ecologistas de mais de 50 paises tentam através da ciência encontrar respostas para as rápidas mudanças ambientais. Trinta e seis seções paralelas e mais de quinhentos painéis resumem as principais investigações ecológicas da atualidade.

Em um mundo sob pressão, os cientistas trabalham em temas ambientais buscando fórmulas para antecipar, atenuar e gerir as mudanças globais que afetam o planeta.

Para aqueles que não fazem idéia do que significa uma elevação de “apenas” dois ou três graus na temperatura média do planeta, Stuart Chapin mostrou que isso se traduz em que nos finais deste século os anos mais frios serão os que agora são os mais quentes. É o mesmo que dizer que o caloroso 2003, que reduziu a produtividade do planeta como nunca antes e que acabou com a vida de mais de 20.000 europeus, seria, por exemplo, um dos anos mais frios no final do século XXI. Também demonstrou que a intensidade dos incêndios está mudando, particularmente nas zonas sub polares do hemisfério norte. Agora se queimam estratos mais profundos do solo e isso acarreta que as comunidades vegetais que se criam após os incêndios são muito diferentes. Estes incêndios afetam também a fauna com implicações também sobre as comunidades humanas.

Stuart Chapin enfatizou a necessidade de transmitir a ciência à sociedade e aos políticos e administradores. Mas esta comunicação deve ser bilateral, o fluxo de informações deve ir em ambos os sentidos. As mudanças ambientais trancendem a ecologia e os cientistas devem ser não só escutados, mas também devem escutar o que as comunidades necessitam, entendem e valorizam. A idéia é impulsionar esses jovens a liderar essa troca de informações com bases cientificas já que eles tem a motivação e a paixão para mudar a sociedade e porque eles estão herdando o planeta.

Uma vez mais a mensagem de Chapin incide na rapidez das mudanças ambientais e na necessidade de atuar o quanto antes. Chapin instigou a mudar de enfoque: falemos de soluções e não de problemas. Se os cientistas se centrarem em documentar a crise ambiental e a quantificar os problemas, a sociedade se desconecta do discurso. Mas ao levantar desafios a resolver entre todos vai levantando o melhor de cada um, desde a criatividade ou a capacidade de inovação até a coordenação de iniciativas e a ajuda na transferência de idéias e informações.

DESMATAMENTO REDUZ PELA METADE AS CHUVAS NA ÁFRICA


O desmatamento para a agricultura afeta a quantidade de chuvas nas florestas circundantes às áreas desmatadas pondo em perigo sua sobrevivência.

A Bacia do Congo na África Ocidental, está secando. A segunda maior floresta tropical do mundo, depois da Amazônia, o crescimento da agricultura e exploração madeireira as chuvas se tornam cada vez mais escassas. A precipitação é reduzida em até 50% em áreas próximas dos campos.
Sem a sua termorregulação da floresta, a concentração de nuvens é reduzido e, portanto, a possibilidade de chuva. Os pesquisadores agora querem ver como esse fenômeno ocorre na África Ocidental. "Eu sabia que a partir de observações de satélite que as mudanças no uso da terra podem ter um grande impacto sobre os padrões climáticos locais. Aqui fomos capazes de demonstrar o que acontece", disse Luis Garcia-Carreras, British University of Leeds
"Nossas descobertas sugerem que não é só o número de árvores desenraizadas, que ameaça a estabilidade das florestas tropicais do mundo, o padrão de desmatamento também é importante", diz ele.
Usando modelos de tempo, descobriu que enquanto a precipitação total manteve-se inalterada, a chuva foi 4-6 vezes maior nas terras de cultivo (que são zonas mais quentes) enquanto no resto da floresta foi reduzida pela metade. A diferença de precipitação é causada pela diferença de temperatura entre as áreas de cultivo e a floresta, o que produz os ventos que convergem sobre as áreas de cultivo e formam as nuvens.
"As florestas da África já têm a menor precipitação de todos os outros ecossistemas florestais da Terra, o que poderia torná-las sensíveis a mudanças nos padrões climáticos locais", disse Garcia-Carreras. "Portanto, se a chuva é ainda mais reduzida como resultado do desmatamento, isso poderia ameaçar a sobrevivência das florestas remanescentes, aumentando a sensibilidade das árvores à seca", acrescenta.
Estudo de seus colegas, publicado na Geophysical Research Letters, o professor Doug Parker, também da Universidade de Leeds, acrescentou: "Embora nosso estudo se centrou apenas em uma pequena região da África, é razoável sugerir que esse mecanismo pode ser comum em outras florestas do mundo com base em observações similares de chuvas na Amazônia."

Relatório afirma que desmatamento na África é quatro vezes a média mundial

Menos de 2% das florestas da África estão sob controle de comunidades, em comparação a cerca de 30% na América Latina e Ásia.
Yaounde (Camarões) - As florestas da África estão desaparecendo a um ritmo quatro vezes maior do que a média mundial, de acordo com um relatório de uma coalizão de ONGs, a Rights and Resources Initiative (RRI).
O relatório, intitulado Tropical Forest Tenure Assessment: Trends, Challenges and Opportunities, diz que mudanças no regime de propriedade poderiam ajudar a interromper o desmatamento, tornar mais lentas as mudanças climáticas e aliviar a pobreza.

TERRA ABRIGA 8,7 MILHÕES DE ESPÉCIES

uma delas é a Histiophyrne psychedelica, descoberta na Indonesia em 2009


Cientistas do Censo da Vida Marinha estimam o número de espécies no planeta em torno de 8,7 milhões. Isto nos leva a refletir o quanto é fértil e rico o nosso planeta e quanto é grande a nossa responsabilidade, como maiores predadores que somos, na sua preservação.
Basta pensarmos nesse número, 8,7 milhões de espécies e agregarmos a esse número a quantidade de espécies que se extinguem e aquelas que estão ameaçadas.
Corremos um sério risco e não nos damos conta da grandeza de nossa responsabilidade.
Abaixo algumas espécies raras. Clique para ampliar e admirar sua beleza.
Chrysina Cavei, escaravelho que vive do México à Bolivia

VIGTORNIELLA SP uma nova espécie descoberta no Japão a 925 m de profundidade.

HEROCHROMA SUPRAVIRIDARIA espécie de borboleta encontrada na China

ALVINICONCHA único exemplar descoberto em águas profundas no Japão

Arroz selvagem descoberto nas Filipinas no anos 70

Pequeno crustáceo descoberto em 2009

HALGERDA BATANGAS uma espécie de babosa do mar descoberta nas Filipinas
Nova espécie de Estrala do Mar Marginaster