ARVORE DÁ PÉ


Muito se fala em preservação do meio ambiente. Não passa um dia sem se ouvir alguma informação sobre qualidade do ar, água, aquecimento global, efeito estufa, etc. Muitas ONGs disputam os noticiários e promovem campanhas de proteção ambiental e preservação ecológica.
Nosso “Momento de Reflexão” é sobre a nossa participação individual no cotidiano. O que efetivamente fazemos para dar a nossa contribuição à preservação do planeta? É claro que as iniciativas públicas pelo Estado e coletivas pelas organizações ambientais são de fundamental importância. Mas além dessas, a conscientização individual também o é. O trabalho de formiguinha, reciclando lixo, plantando um jardim, floreiras ou uma árvore na calçada é tão importante quanto iniciativas de governo. Aliás acho que é mais importante pois elas forçarão governos a tomar iniciativas.
É comprovado que áreas arborizadas chegam a registrar de 6 a 8 graus C de temperatura mais baixa que áreas áridas, não só pelo filtro da folhagem sobre os raios solares mas também pela preservação da umidade.
Alguns dos benefícios que as árvores trazem ao ambiente:
Liberam vapor d’água, o que aumenta a umidade e diminui a temperatura;
Geram sombra;
Retêm poeira e filtram a poluição através das folhas;
Atenuam a poluição sonora;
Absorvem o gás carbono e produzem oxigênio;
Retêm a água da chuva o que diminuem enxurradas e enchentes;
Colaboram para a preservação da fauna e da biodiversidade.
Arborizar é uma questão de sobrevivência. Todo cidadão tem o dever de plantar uma árvore em sua calçada e cuidar dela. Se não tem calçada deve participar da adoção de parques, praças, canteiros, beiras de estrada. É uma atitude cidadã e além disso dá um retorno não só ao meio ambiente, não só à saúde no sentido ecológico, mas também físico e mental. É uma atividade que exercita, que socializa as pessoas e faz bem à alma.
Abaixo uma relação das 10 espécies de árvores mais comuns de São Paulo, com um pequeno histórico de cada uma.

TIPUANA (Tipuana Tipu) nativa da Bolívia, muito plantada entre 1940 e 1980.


FICUS (Ficus Benjamina) nativa do Sudoeste Asiático, muito plantada pela população a partir de 1990.

ALFENEIRO (Ligustrum Japonicum) nativa do Japão, plantada em São Paulo entre 1900 e 1990.

JERIVA (Syagrus Romanbzoffiana) típica das matas originais de São Paulo, é plantada desde o período colonial.

SIBIPIRUNA (Caesalpinia peltophoroides) nativa da mata Atântica do Rio, plantada desde 1940.

PAU FERRO (Caesalpinia férrea) nativa do Nordeste do Brasil trazida para arborização a partir do início do século 20.


JACARANDÁ MIMOSO (Jacarandá mimosaefolia) nativo da Argentina aqui desde o início do séc. 20

IPÊ DE EL SALVADOR (Tabebuia heterophylla) nativa da América Central, bastante plantada nos últimos 30 anos.


RESEDÁ (Lagerstroemia indica) nativa do Sudeste Asiático , plantada desde 1920

QUARESMEIRA (Tibouchina granulosa) nativa da Serra do Mar, plantada desde 1920

Bernardo
EM NOVO ARTIGO POSTADO EM 07/10/2009 DISCUTIMOS O PLANTIO EM ÁREAS URBANAS DE ÁRVORES FRUTÍFERAS

2 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

Bernardo, essa postagem é uma aula: tenho, em minha rua, várias árvores destas e não sabia quem eram as distintas.

Ontem, vi pela televisão, e infelizmente, que Porto Alegre é a segunda cidade mais poluída do Brasil. Fiquei pensando: mas com todas estas árvores que temos??? Muitos parques, todas as ruas cheias de árvores... Fico a imaginar se não tivéssemos tanto verde assim...

Um abraço, amigo!
Tais Luso

Anônimo disse...

Acredito que a foto da Sibipiruna seja de uma árvore chamada Guapuruvu (Schizolobium parahyba).