Buraco na camada de ozônio atinge nível recorde no Ártico

Deu hoje no G1:
O buraco na camada de ozônio acima do Ártico chegou a nível recorde segundo informações da Organização Meteorológica Mundial divulgadas nesta terça-feira (5). A diminuição na camada acima da área chegou a 40% durante o inverno no hemisfério norte. O recorde anterior era de 30%.
Para a OMM, substâncias que destroem a camada de ozônio continuam a ser emitidas como o clorofluorcarbonetos (CFCs) - lançados na atmosfesta por extintores de incêndio, sprays e refrigeradores. Apesar de recorde, o número já era esperado pelos especialistas do órgão ligado às Nações Unidas (ONU).
A perda de ozônio na atmosfera também acontece sobre a região da Antártida. Mas segundo a OMM, os danos na região polar do hemisfério sul estão diminuindo com o tempo, com a recuperação da camada no local.

Proteção

A camada protege a superfície terrestre da exposição exagerada a raios ultravioletas, que podem causar câncer na pele, cataratas nos olhos e comprometer o sistema de defesa do corpo de humanos. Os danos também atingem outros animais e plantações.
A medição foi feita durante o inverno no hemisfério norte, que terminou durante o mês de março. Segundo a OMM, o frio excessivo na estratosfera - região onde fica a camada de ozônio - pode ser uma das causas para a diminuição recorde.
Quando a temperatura nesta parte da atmosfera - entre 10 a 50 quilômetros de altitude, acima da maior montanha da Terra, o Everest, com 8.849 metros de altura - fica abaixo de 78 graus Celsius negativos, o efeito nocivo na camada de ozônio acontece, já que nuvens se formam nas regiões polares e reagem com a camada.
O Protocolo de Montreal, estabelecido há 31 anos, havia combatido o uso de substâncias emissoras de CFCs, mas, para o braço meteorológico da ONU, a causa para a perda de ozônio ainda está ligada a atividades humanas que destroem a camada. O objetivo final do acordo é que os níveis de destruição da camada sejam menores do que eram em 1980

2 comentários:

Denise Carreiro disse...

Essa é uma questão preocupante. Já estamos sentindo na pele o aumento da temperatura em nosso planeta. Hoje li uma matéria q tratava sobre o aumente da água doce no oceano ártico e sua interferência na alteração da temperatura. É uma pena q autoridades ainda não despertaram para esse grave problema. Espero q quando acordarem não seja tarde demais.
Gostei muito de seu blog e já me tornei seguidora. Te convido a conhecer o meu. Muita paz!

Tais Luso de Carvalho disse...

Oi, Bernardo, pois é, vá tirar da cabeça do homem que o planetinha está na UTI! Ninguém está a fim de baixar seus lucros em prol de causas para salvar os animais e os próprios homens, além do planeta. Quando vemos certas catástrofes acontecendo por aí, até parece castigo; é a natureza já mostrando sua força. Penso que nosso futuro é negro, pois a água, já está escassa em alguns lugares... Quem diria que um dia isso fosse acontecer! Protocolo de Montreal? Ninguém respeita mais nada; mentes pobres, cegas e ávidas.
Texto importantíssimo.

Beijos
Tais Luso