OS INCRÍVEIS MOTORES DO FOGUETE SOYUZ FG

MOTORES DA SOYUZ MS-04
20.04.2017
Com estes motores do foguete FG a Soyuz MS-04 luta contra a gravidade para viajar até a Estação Espacial Internacional (ISS)

As cápsulas Soyuz (União, em russo) foram desenvolvidas para transportar cosmonautas para a Lua. De desenho versátil e fruto do engenho de um dos maiores nomes no desenvolvimento de veículos espaciais em todos os tempos, Sergei Korolev, ainda são utilizadas em suas versões mais modernas, a Soyuz TM, Soyuz TMA e a última versão Soyuz MS-04, no transporte de pessoal para a Estação Espacial Internacional (ISS).

A Soyuz é a nave espacial com maior período de uso na história da exploração espacial e considerada muito eficiente e segura, não ocorrendo acidentes fatais desde 1971 (o primeiro voo tripulado foi em 1967)

A nave pilotada russa Soyuz MS-04, com dois tripulantes a bordo, foi lançada hoje desde o cosmódromo cazaque de Baikonur rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia.

Na Soyuz viajam o cosmonauta russo Fiodor Yurchikhin e o astronauta norte-americano Jack Fischer, que se unirão aos atuais tripulantes da plataforma orbital: o russo Oleg Novitski, a norte-americana Peggy Whitson e o francês Thomas Pesquet.

O lançamento aconteceu às 4h13 (horário de Brasília) (20.04.2017) com a ajuda de um foguete Soyuz-FG, e segundo o plano de voo a nave se acoplará hoje mesmo, às 10h22, à ISS.

Será a primeira vez que uma Soyuz MS vai se acoplar à plataforma orbital no "esquema rápido", após realizar apenas quatro voltas em torno da Terra: as anteriores três naves da série se acoplaram à ISS após dois dias de voo.

Inicialmente, estava previsto que a bordo da Soyuz MS-04, além do astronauta norte-americano, viajariam à ISS dois cosmonautas da Rússia, mas no fim do ano passado a Roscomos, a agência espacial do país, decidiu reduzir de três para dois os membros da missão russa na estação espacial.

Esta situação se manterá pelo menos até o final de 2018, quando está programado o acoplamento à ISS do novo módulo científico russo "Nauka".





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