O consumo de energia elétrica no Brasil vai triplicar daqui a 36 anos, quando 10% da frota de carros já serão elétricos e 13% da demanda elétrica residencial serão supridos pela energia solar. As previsões fazem parte de estudo divulgado nesta terça-feira (19/8) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), como parte do Plano Nacional de Energia (PNE 2050). O consumo de eletricidade sairá dos atuais 513 terawatts-hora (TWh) para 1.624 TWh em 2050, o que equivalerá ao que é utilizado hoje, por consumidor, na União Europeia - em torno de 7 mil quilowatts-hora por habitante ao ano.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou suas projeções para o consumo de energia no Brasil em 2050. Segundo o estudo, o consumo total de energia no país deverá atingir 605 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (TEP) em 2050, um aumento de 126,6% na comparação com as atuais 267 milhões de TEP. Já o consumo de eletricidade deverá atingir 1.624 terawatts-hora em 2050, 216,6% a mais que os atuais 513 TWh.
“Apesar do consumo de energia dobrar até 2050, esse crescimento será bem inferior ao crescimento do PIB, o que é positivo do ponto de vista ambiental”, avaliou, em nota, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, acrescentando que isso será possível graças ao aumento da eficiência energética.
O documento da EPE mostra ainda que o aumento do consumo de eletricidade no país será, na média, de 3,2% ao ano até 2050, enquanto o aumento do consumo total de energia será de 2,2% ao ano.
No caso da eletricidade, a EPE prevê que o padrão de consumo do país será de 7 mil KWh por habitante ao ano em 2050, próximo ao nível atualmente consumido na União Europeia.
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