CIENTISTAS EM ARTIGO NA “ NATURE” ASSEGURAM QUE O COLAPSO DO PLANETA É EMINENTE.


O nascimento do novo homem - Salvador Dali - 1943
 
Cientistas, em artigo na revista Nature descrevem as cinco grandes mudanças climáticas ocorridas na Terra e traçam um plano de emergência para a atual, com medidas para reduzir a taxa de crescimento populacional e o consumo dos recursos naturais. Eles analisam a possibilidade de atingir um ponto sem retorno para o planeta devido ao impacto humano.
Além do controle populacional e do uso dos recursos não renováveis, os cientistas pregam a urgente necessidade de substituir os gastos energéticos por fontes renováveis, aumentar a eficiência na produção de alimentos e melhorar a gestão das regiões da Terra que ainda não foram dominadas pelos humanos.
“Está nas mãos da humanidade decidir se querem dirigir as mudanças do planeta ou simplesmente deixar que as coisas aconteçam.”
No artigo da NATURE, os cientistas afirmam que as grandes mudanças climáticas passadas, além de causar extinções maciças, como a dos dinossauros, também modificaram para sempre e radicalmente as características do planeta.
A última grande mudança ocorreu há 14.000 anos quando 30% da superfície terrestre perdeu a capa de gelo que a cobriu durante o último período glacial. Essa Era Glacial durou uns 100.000 anos e o período de transição se prolongou por 3.300 anos.
Desde então o planeta tem mantido suas características mais ou menos estáveis até a aparição e desenvolvimento de humanidade.
Não há duvidas que, atualmente, a humanidade está provocando uma série de mudanças que poderão conduzir “a um novo estado planetário”, adverte Jordi Bascompte, cientista da Estação Biológica de Doñana. Tais mudanças alteram a química da atmosfera e  causam grandes transtornos nos fluxos de energia que vão desde o princípio até o final da cadeia alimentar.
A origem de todas essas mudanças atuais está, segundo o artigo, no aumento da população que implica num maior consumo de recursos e energia e na transformação e fragmentação da paisagem. Essas alterações modificam as condições atmosféricas, oceânicas e terrestres e ameaçam a sobrevivência da biodiversidade atual.
A taxa de crescimento atual da população é de 77 milhões de pessoas por ano, quase mil vezes mais do que era a 400 anos atrás  quando era 67.000 pessoas por ano. Esse aumento populacional transformou quase metade (43%) da superfície do planeta em áreas urbanas ou agrícolas.
Além disso os humanos monopolizaram 40% da produção primária mundial (limitando o acesso de outras espécies a este recurso) e consome combustíveis fósseis o que tem elevado a concentração de CO2 atmosférico em 35% e rebaixou o PH oceânico em 0,05.
“Se estes impactos superarem os 50%, inclusive as áreas não habitadas do planeta sofreram as consequências”.
Se a população seguir crescendo no ritmo atual, as consequências já surgirão em 2025 e os recursos naturais entrarão em um momento crítico em 2045. O que acontecerá quando chegarmos a essa situação é incerto, mas é algo que deveria nos preocupar bastante. A perda de produtividade das terras de cultivo, a redução da capacidade de armazenamento de CO@ dos bosques e oceanos e o colapso da produção pesqueira são três fatores que fatalmente ocorrerão.
 

Um comentário:

RASIL disse...


O homem é um projeto falido da criação.Ao perder o instinto pela razão e a inteligência, passou a ser o predador de sí próprio e do meio em que vive e por isso está condenado ao suicídio. A humildade me leva ao dever de desejar melhor sorte a espécie que nos substiuirá em futuro bem próximo. A humanidade agoniza em meio a sua própria estupidez.