BRASIL ENTRA PRA VALER NA ENERGIA EÓLICA

Vivemos numa época de mudanças, na qual se procura fazer face, de forma rápida, nem sempre clara, aos fatores responsáveis pelos impactos ambientais nefastos que sofremos atualmente e cujas previsões para o futuro só tendem para um agravamento. O uso de combustíveis fósseis em larga escala tem mudado substancialmente a composição da atmosfera e o balanço térmico do planeta provocando alterações climáticas. As previsões dos efeitos decorrentes para um futuro próximo são várias, isto é, ninguém sabe dizer exatamente quais serão as conseqüências, mas todos estão de acordo num ponto: as conseqüências são catastróficas. Alternativas como a energia nuclear, que eram apontadas como solução definitiva, já mostraram que só podem piorar a situação. Vide as postagens anteriores deste Blog sobre Chernobyl e Fukushima.
Portanto, surge uma necessidade eminente de encontrar soluções limpas e ambientalmente corretas. A utilização das energias renováveis em substituição aos combustíveis fósseis é uma direção viável e vantajosa. Pois, além de serem praticamente inesgotáveis, as energias renováveis podem apresentar impacto ambiental muito baixo, quase nulo, sem afetar o balanço térmico ou a composição atmosférica do planeta.
O Brasil vai a partir de julho realizar o leilão de implantação de 429 usinas eólicas num total de 11.000 mw. Nos dois leilões anteriores realizados em 2009 e 2010 foram contratadas centrais eólicas num total de 4.700 MW, portanto teremos um acréscimo de 100%.
As usinas eólicas apresentam as seguintes vantagens sobre os demais sistemas de geração de energia elétrica.
1. É uma fonte inesgotável
2. Não emite gases poluentes nem gera resíduos;
3. As áreas das usinas podem ser utilizadas para outros fins como a agricultura;
4. É uma das fontes mais baratas de energia;
5. Os aerogeradores não necessitam de combustível e exigem escassa manutenção;
6. Em 6 meses de produção a usina recupera os investimentos em aerogeradores.

Também existem desvantagens:
1.A intermitência dos ventos nem sempre gerando a energia suficientye e criando a necessidade de um segundo sistema gerador como uma termoelétrica.
2. Impacto sobre as aves locais;
3. Impacto sonoro, cerca de 43 decibéis.

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