Assim foi o acidentado pouso de Philae. |
A aterrissagem de Philae sobre o cometa 67p Churimov é um
feito extraordinário e o será ainda por um bom tempo até ser superado por outra
grande façanha espacial. Mas nem tudo foi perfeito. O módulo “quicou” duas
vezes antes de se estabelecer em um lugar definitivo, isso porque os arpões que
deveriam fixá-lo ao solo do cometa não funcionaram como deveriam. Isto não
seria um problema se o módulo não
houvesse se fixado junto a uma parede de rocha que limita sua exposição aos
raios solares há apenas 90 minutos a cada 12 horas. Se os cientistas não
encontrarem uma maneira de mudá-lo de lugar, a energia de suas baterias se
esgotarão em dois dias.
Não é simples movê-lo sem sistema de propulsão. A nave conta
com quatro instrumentos que envolvem movimento e um deles deverá funcionar o
suficiente para movê-lo alguns graus
para que seus painéis solares recebam luz suficiente.
Para tentar a operação os técnicos vão desencadear um
instrumento chamado MUPUS que possui um pequeno martelo. Os cientistas acham
que o movimento causado por esse instrumento poderá agitar Philae o suficiente
para deslocá-lo mais longe dessa parede dando maior alcance à luz solar. A
equipe do projeto se reúne a cada duas horas para decidir o melhor caminho a
seguir.
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